A campeã multidisciplinar Pauline Ferrand-Prevot começou o ano com um quarto lugar em ciclocrosse na sua corrida local da UCI, a Troyes Cyclocross International.
No entanto, enquanto a estrela do ciclismo francesa afirmava inicialmente que se encontrava a lutar contra uma doença pós-festividades, parece que o problema pode ser bem maior.
Numa publicação nas redes sociais, Ferrand-Prevot partilhou com os seus fãs que, depois de consultar os médicos sobre uma sensação estranha durante o treino, será sujeita a uma segunda cirurgia no dia de hoje. A cirurgia destina-se novamente a corrigir uma endofibrose ilíaca, uma lesão rara, na sua perna esquerda.
A época de ciclocrosse da atleta está certamente terminada. Pauline Ferrand-Prevot anunciou recentemente que se iria afastar das corridas de estrada, outra disciplina em que já foi campeã mundial, para se concentrar no cross-country e no ciclocrosse. Detetar esta endofibrose logo numa fase inicial, pode significar que Ferrand-Prevot poderá estar completamente recuperada e a 100% para Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 em julho.
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Enquanto a temporada de 2019 da Ferrand-Prevot começou sob a sombra de uma cirurgia e uma recuperação incerta, acabou por terminar com um duplo arco-íris. A atleta francesa recuperou do procedimento e teve a sua melhor temporada de BTT dos últimos tempos. Resta saber como será esta época.
A temporada de sucesso parecia ser a resolução de anos de luta, mas os seus problemas continuaram em 2017 e 2018, até que a endofibrose ilíaca foi diagnosticada como a causa da sua misteriosa dor nas pernas e incapacidade de produzir energia consistente.
Embora a endofibrose ilíaca seja uma condição rara, é mais comum entre atletas jovens, principalmente ciclistas de alto desempenho. Vários atletas profissionais sofreram com esta condição, incluindo o atleta profissional americano Joe Dombrowski.