A Aldeia do Desporto, nos Marrazes, em Leiria, está cada vez mais uma aldeia e menos uma casa isolada. As ideias não param e ao lado do relvado sintético que foi colocado nos primórdios do projecto está prevista a construção de novas infra-estruturas.
De um lado, o pavilhão da Sismaria. Do outro, um novo tapete artificial para a prática de futebol. Na mata, a primeira pista permanente de cross country olímpico em Portugal. Será neste local que, nos dias 19 e 20 deste mês, se irá realizar a terceira edição do Internacional XCO Marrazes.
Depois de duas edições marcadas pelo “nível muito alto”, este ano, pela primeira vez, irá fazer parte de uma espécie de 1.ª Divisão da modalidade a nível global (C1). As obras na pista começaram há cerca de um mês e ainda demorarão uma semana a ficar prontas.
“Está idealizada como pista olímpica dentro do regulamento da Union Cycliste Internationale (UCI), e lá poderíamos organizar, se houvesse disponibilidade financeira, uma Taça do Mundo sem qualquer problema”, sublinha Alexandre Domingues, mentor do projecto e director desportivo do BTT do Sport Clube Leiria e Marrazes.
Os responsáveis olham, deleitados, para o concretização da construção. As máquinas não param, num vaivém organizado. “É uma pista fluída, segura, divertida, e com uma zona para o público, que se pode deslocar sem qualquer problema. No mesmo espaço, os espectadores podem observar várias passagens diferentes”, explica o antigo responsável de BTT da Federação Portuguesa de Ciclismo.