A Equipa Continental UCI Miranda-Mortágua terminou hoje a sua participação na Volta ao Algarve, com uma ligação de 173,5 quilómetros, entre Faro e o alto do Malhão, ganha pelo checo Zdeněk Štybar (Deceuninck-Quick Step).
Etapa corrida sempre em alta velocidade desde o primeiro quilómetro, espelho disso mesmo foi a média de 47 Km/h verificada na primeira hora de corrida. Após esse momento, o ritmo continuava muito alto no pelotão que não permitiu mais de três minutos de vantagem a uma fuga de 13 ciclistas que se adiantou. A primeira passagem pelo alto do Malhão começou a fazer a verdadeira seleção de valores, onde o pelotão ficou reduzido a 30 unidades. No segundo grupo seguia Sergio Vega, tentando resistir às muitas dificuldades impostas pelo ritmo mas também pelo terreno muito duro.
No final do dia, Sergio terminava entre os 50 melhores, foi o 48º classificado a 7m30s do vencedor da etapa. No alto do Malhão e após terminar a etapa o ciclista espanhol afirmava que “hoje foi um dia muito difícil, muita velocidade todo o dia causou um desgaste impressionante. Por fim, dei o meu máximo nesta parte final e quero agradecer aos meus companheiros por estes últimos dias.”
No final balanço positivo desta Volta ao Algarve, prova onde estiveram presentes 12 das 18 equipas World Tour, o que fez com que o nível fosse elevadíssimo. Logo no primeiro dia de competição Daniel Freitas foi o melhor português na chegada a Lagos e a Miranda-Mortágua era igualmente a melhor equipa portuguesa em prova. Relembrar também a muita combatividade de Jesús Nanclares que por duas ocasiões esteve na fuga do dia (2ª e 4ª etapa), foi o ciclista com mais quilómetros em fuga nesta Volta ao Algarve.
Pedro Silva após os cinco dias de competição, realçava que “foram cinco dias muito duros, na minha opinião foi uma Volta ao Algarve mais bem disputada do que a do ano anterior o que fez com que o ritmo fosse muito mais elevado. Quero dar os parabéns a toda a equipa, pois cumprimos praticamente tudo aquilo que nos tínhamos proposto no início desta Volta. Estivemos em destaque com o Daniel nos sprints e depois também nas fugas com o Jesus”.
“Saímos desta Volta ao Algarve com sentimento de missão cumprida.”. Em relação ao ano de 2018, os resultados e também a prestação foi melhorada pelo equipa, o que são excelentes indicadores para a restante temporada que e aviznha.
Nota negativa apenas para uma lesão de Gaspar Gonçalves que o impediu de concluir esta última etapa. À semelhança do colega de equipa não terminaram também Tiago Leal e Jesús Nanclares, este último claramente ressentindo-se do esforço das duas etapas em fuga.
Classificação Etapa Faro – Alto do Malhão, 173,5 km
1.º Zdeněk Štybar (Deceuninck-Quick Step), 4h13m48s
48.º Sergio Vega (Miranda-Mortágua), a 7m30s
80.º Hugo Sancho (Miranda-Mortágua), a 15m16s
82.º Ivo Pinheiro (Miranda-Mortágua), a 15m40s
87.º Daniel Freitas (Miranda-Mortágua), a 15m59s
DNF Gaspar Gonçalves (Miranda-Mortágua)
DNF Tiago Leal (Miranda-Mortágua)
DNF Jesús Nanclares (Miranda-Mortágua)
Classificação Geral
1.º Tadej Podacar (UAE Emirates), 19h26m34s
63.º Sergio Vega (Miranda-Mortágua) a 28m26s
93.º Hugo Sancho (Miranda-Mortágua) a 39m54s
94.º Ivo Pinheiro (Miranda-Mortágua) a 40m11s
103.º Daniel Freitas (Miranda-Mortágua), a 42m40s
Classificação por Equipas na Etapa
1.º Team Dimension Data, 12h45m06s
21.º Miranda-Mortágua, a 34m42s
Classificação Geral Equipas
1.º Team Sky, 58h26m14s
22.º Miranda-Mortágua, a 1h39m15s