Entre os dias 28 de maio e 3 de junho a equipa Continental UCI Miranda-Mortágua sai para a estrada para disputar a 28.ª edição do Grande Prémio de Ciclismo Jornal de Notícias, sendo objetivo ganhar uma etapa e colocar ciclistas no Top 10.
A corrida, considerada das mais tradicionais do calendário nacional, regressa à região Norte do país com um formato alargado para percorrer 823,9 km, distribuídos por sete etapas, uma delas dividida em dois setores. Espera-se também um contrarrelógio individual e outro coletivo, que tornam esta edição ainda mais competitiva.
A prova, que cresceu em número de dias, etapas e cidades anfitriãs, vai receber todas as formações nacionais profissionais e de Sub-23, contando, ainda, com a presença de uma equipa do Kuwait. Da Miranda-Mortágua vão alinhar oito ciclistas: António Barbio, Nuno Meireles, Jorge Magalhães, Francisco Campos, Hugo Nunes, Damien Cordeiro, José Sousa e Pedro Teixeira.
O diretor desportivo da Miranda-Mortágua, Pedro Silva, que vê o Grande Prémio JN como uma das grandes competições da época, está otimista e entende que “a fasquia, aos poucos, está cada vez mais alta. Mas é assim que nós queremos e é assim que gostamos, porque habituámos os nossos patrocinadores e as pessoas que confiam em nós, tal como os nossos seguidores e apoiantes, que são muitos, a sermos uma equipa de referência e a ter grandes resultados em todas as provas que participamos”.
“Aos poucos estamos a chegar lá e no Jornal de Notícias, embora não possamos disputar a Camisola da Juventude, vamos para ganhar uma etapa, para colocar um ou dois ciclistas no Top 10 e para fazer uma boa classificação por equipas”, revelou Pedro Silva. Embora seja uma prova “bastante complicada e bastante dura, no fundo vai assemelhar-se muito à Volta a Portugal, o que nos vai permitir ter já uma ideia de quem está mais apto para fazer esse tipo de provas”, concluiu o diretor da Miranda-Mortágua.
A prova foi “desenhada” para as etapas iniciais serem as de menor exigência, tendo a primeira a partida e chegada na Avenida Europa, em Viseu. O pelotão arranca às 14.50 horas, pedala ao longo de 126,6 km e termina viagem pelas 18 horas. No segundo dia os ciclistas deslocam-se para o Alto Minho, para correr uma etapa com 127,5 km que vai unir Viana do Castelo (14.20 horas) a Monção (17.30 horas).
Dia 30 de maio, quarta-feira, é dia de jornada dupla. A partida vai ser dada cedo, às 8.55 horas, em Monção, para uma viagem curta de 78 km que termina em Viana do Castelo, pelas 10.50 horas. Da parte da tarde, a partir das 16 horas, corre-se um contrarrelógio individual de 9,5 km, em Barcelos.
O feriado de 31 de maio marca a quarta etapa, onde o pelotão vai pedalar 154,4 km, com partida às 11.50 horas, em Santo Tirso. A chegada está prevista para as 15.40 horas, em Valongo, na segunda passagem pela meta, onde se espera que o público esteja presente em massa para receber a caravana ciclista.
O primeiro de junho assinala a quinta tirada que será disputada em sistema de contrarrelógio por equipas. Um exercício coletivo com 18,8 km, realizado em Esposende, a partir das 15 horas. Com o fim-de-semana chegam as duas etapas finais, que prometem ser decisivas, por serem as mais duras e exigentes, sendo propícias à realização de ataques que possam mudar por completo a Classificação Geral.
Assim, a sexta etapa sai de Ovar às 11.50 horas e termina em Santo Tirso, depois de percorridos 144,9 km que devem estar concluídos pouco depois das 15.30 horas. Os corredores passam uma primeira vez na meta cerca das 15 horas, deslocam-se para a subida da Nossa Senhora da Assunção e terminam 9,6 km depois de passarem aquele prémio de montanha de primeira categoria.
A derradeira etapa, que vai fechar o 28.º Grande Prémio Jornal de Notícias, chega no domingo, dia 3 de junho, para fazer a ligação entre Porto e Vila Nova de Gaia, duas cidades históricas desta competição. A partida vai ser dada no Porto, na Avenida 25 de Abril, às 11.50 horas e Gaia recebe a chegada, na Avenida D. João II, prevista para as 16 horas. Destaque para a contagem de montanha de primeira categoria, na passagem pelo Monte de Santo Adrião, a 60 km da chegada. Antes ainda há mais três prémios de montanha: um de segunda e dois de terceira categoria.