A 47.ª edição da Volta ao Algarve, qua vai realizar-se entre 17 e 21 de fevereiro, será disputada por 25 equipas, 14 das quais do WorldTour, um recorde de participação de coletivos da primeira divisão do ciclismo internacional.
A qualidade da organização, o mediatismo internacional da prova, a excelente qualidade da hotelaria do Algarve e a segurança do destino Portugal, particularmente do Algarve, em tempo de pandemia justificaram um interesse acrescido por parte de algumas das principais formações do circuito mundial.
A escolha do pelotão baseou-se em critérios de qualidade desportiva, relevância das equipas para o ciclismo nacional e representatividade dos principais mercados emissores de turismo para o Algarve.
Assim, foram escolhidas as 12 equipas do WorldTour que participaram na edição de 2020 da corrida: Astana-Premier Tech (KAZ), Bora-hangrohe (GER), Cofidis (FRA), Deceuninck-Quick-Step (BEL), Groupama-FDJ (FRA), INEOS-Grenadiers (GBR), Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux (BEL), Israel Start-Up Nation (ISR), Lotto Soudal (BEL, Team DSM (GER), Trek-Segafredo (EUA) e UAE Team Emirates (UAE). A estas vão juntar-se em 2021 a Jumbo-Visma (HOL) e a Movistar Team (ESP). Neste lote de 14 equipas estão as nove melhores do ranking mundial coletivo de 2020.
Foram ainda convidadas duas ProTeams, o segundo nível internacional. São duas equipas com forte ligação ao ciclismo português, com participação frequente em grande parte do calendário nacional, a Caja Rural-Seguros RGA (ESP) e a Rally Cycling (EUA).
A organização da Volta ao Algarve também convidará os nove projetos continentais portugueses: Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Efapel, Feirense, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Louletano-Loulé Concelho, Rádio Popular-Boavista, Tavfer-Measindot-Mortágua e W52-FC Porto. As equipas nacionais terão na Volta ao Algarve, prova de classe ProSeries, uma oportunidade de medir forças com os melhores ciclistas do mundo.
O percurso está a ser fechado e será divulgado em breve, podendo adiantar-se que manterá as caraterísticas habituais, com etapas para sprinters, trepadores e contrarrelogistas, antevendo-se que o vencedor final só poderá ser um corredor completo.
O plano sanitário do evento também está em preparação, de modo a promover um evento seguro, como têm provado ser as provas de ciclismo, tanto as que se realizaram em Portugal, nos últimos meses, como as corridas internacionais.