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João Almeida (Deceuninck-Quick Step), que hoje reforçou a liderança do Giro d’Italia, disse estar “muito feliz” após um “dia duro no escritório” em que foi terceiro e ganhou quatro segundos à concorrência.

João Almeida “muito feliz” por seguir de rosa em dia duro no Giro d’Italia
Foto Gian Mattia D’Alberto – LaPresse

“Foi um dia duro no escritório, para todos. Estou muito feliz com o resultado e a equipa voltou a ser perfeita”, atirou, após uma etapa ganha pelo eslovaco Peter Sagan (BORA-hansgrohe).

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Sagan, de 30 anos, cumpriu os 177 quilómetros entre Lanciano e Tortoretto em 4:01.56 horas, 19 segundos a menos do que o norte-americano Brandon McNulty (UAE Emirates), segundo, e 23 para Almeida, terceiro, que aproveitou a bonificação de quatro segundos para se tornar mais líder.

João Almeida “muito feliz” por seguir de rosa em dia duro no Giro d’Italia
Foto Fabio Ferrari/LaPresse

Neste dia, em que foi atacado pelo espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), terceiro na geral, o português acabou por ‘fechar’ esse espaço e até reforçar a liderança, ao beneficiar dos quatro segundos de bonificação por ter cortado a meta em terceiro.

“Vi o ataque, mas tinha colegas de equipa comigo para o perseguir, e fizemos a nossa corrida”, explicou, num dia em que “choveu e fez frio” e se tornou duro.

João Almeida “muito feliz” por seguir de rosa em dia duro no Giro d’Italia
Foto Massimo Paolone/LaPresse

A 10.ª etapa fica marcada pelo que aconteceu ainda antes da partida, com a Mitchelton-Scott e a Jumbo-Visma a abandonarem a corrida por casos positivos de covid-19, e Almeida admitiu que “toda a gente tem medo porque ninguém quer apanhar o novo coronavírus”.

“Esta é uma das últimas corridas da época, toda a gente está em boa forma e todos queremos estar seguros. Espero que mais ninguém apanhe covid-19”, atirou, admitindo que “o que faz uma corrida grande é a qualidade dos concorrentes”.

Foto Gian Mattia D’Alberto – LaPresse

João Almeida explicou ainda que espera que “a corrida chegue até Milão”, mas considerou a possibilidade de o Giro ser encurtado, mesmo que não o queira.

“Tudo é uma possibilidade de momento. Ninguém quereria ganhar uma grande Volta assim. Ganha-se é com três semanas nas pernas e a ser o mais forte e o mais rápido”, comentou.

Foto Gian Mattia D’Alberto – LaPresse

Na geral, João Almeida tem agora 34 segundos de vantagem para o holandês Wilco Kelderman (Sunweb), segundo, e 43 para o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), terceiro.

“Já ouvi o meu nome e acho que estou a ganhar alguns adeptos em Itália”, brincou, quando questionado sobre os fãs que saíram à rua para torcer pelos corredores.

Foto Fabio Ferrari/LaPresse

Na quarta-feira, a 11.ª etapa liga Porto Sant’Elpidio a Rimini, ao longo de 182 quilómetros com apenas uma contagem de montanha, de quarta categoria.

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