A Mitchelton-Scott abandonou hoje o Giro d’Italia, depois de quatro elementos do ‘staff’ terem testado positivo ao novo coronavírus no dia de descanso, tal como os ciclistas Steven Kruijswijk (Jumbo-Visma) e Michael Matthews (Sunweb).
“Kruijswijk não vai comparecer na partida para a 10.ª etapa do Giro. Kruijswijk testou positivo à covid-19 no dia de descanso. Como consequência, ele vai ter de deixar a corrida”, lê-se no comunicado da Jumbo-Visma.
O holandês, terceiro na Volta a França de 2019, ocupava o 11.º lugar na classificação geral, a 01.24 minutos do líder, o português João Almeida (Deceuninck-QuickStep).
Já a saída da Mitchelton-Scott ocorre depois de o britânico Simon Yates, o seu chefe-de-fila, ter deixado a ‘corsa rosa’ no sábado, também devido a covid-19, e de quatro elementos da sua estrutura terem testado positivo.
“Após duas séries de resultados negativos à covid-19, na sexta-feira e no sábado, a equipa foi informada dos quatro resultados positivos de membros do ‘staff’, nos testes realizados na noite de domingo”, refere a formação australiana.
Também o ‘sprinter’ Michael Matthews vai deixar a corrida, depois de ter sido diagnosticado com covid-19, confirmou a Sunweb, acrescentando que o australiano está a assintomático e a cumprir isolamento.
Na segunda-feira, primeiro dia de descanso do Giro, foram feitos 571 testes à covid-19, tendo sido detetados casos de infeção também noutros dois elementos das estruturas das equipas, um da AG2R La Mondiale e outro na INEOS.
O pelotão da corrida italiana, que termina no dia 25, em Milão, enfrenta hoje a 10.ª etapa, entre Lanciano e Tortoreto, após um dia de descanso que se seguiu ao triunfo de Ruben Guerreiro (Education First), na etapa de domingo.
Almeida encabeça a geral, com 30 segundos de vantagem sobre o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) e 39 sobre o sobre o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren), liderando, consequentemente, a classificação da juventude, enquanto Guerreiro é o detentor da camisola da montanha.