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A Seleção Nacional passou incólume às quedas que marcaram a segunda etapa da Volta à França do Futuro, disputada entre Nozay e Chinon, com vitória do canadense Riley Pickrell. Gonçalo Tavares, 31.º, foi o melhor português na tirada.

A etapa mais longa da competição, com 195 quilómetros, começou de forma pouco usual, com o camisola amarela à partida, o dinamarquês Anders Foldager, a lançar-se para uma fuga. Fê-lo na companhia de Alexandre Vinokourov (Cazaquistão) e de Aljaz Turk (Eslovénia). A vantagem foi crescendo, mas nunca chegou aos três minutos.

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No pelotão, as equipas com interesse numa chegada ao sprint, não deram tréguas. E os fugitivos foram absorvidos, à vez. Anders Foldager foi o mais resistente, mas sucumbiria a cerca de 30 quilómetros do final.

O fim de fuga chegou demasiado cedo para quem pretendia uma corrida controlada, porque os ataques acabaram por suceder-se, tornando a viagem mais dura para todos. Situação que se agravou com duas quedas coletivas sucessivas na aproximação aos dez quilómetros finais.

Ao contrário do que aconteceu ontem, quando metade da equipa caiu, a Seleção Nacional escapou aos acidentes de hoje, embora António Morgado tenha chegado a rodar “cortado”, devido a uma das últimas quedas ter separado o pelotão em diferentes núcleos.

Apesar dos incidentes, foi um pelotão compacto que discutiu a tirada, com Riley Pickrell a ser o mais veloz, diante do polaco Radoslaw Fratczak e do israelita Rotem Tene. Gonçalo Tavares, 31.º, com o mesmo tempo do vencedor, foi o melhor português. Entre a equipa nacional, chegaram também no primeiro pelotão António Morgado, 58.º e Alexandre Montez, 65.º. Diogo Gonçalves foi 83.º, a 39 segundos, Lucas Lopes chegou no 94.º lugar, a 44 segundos, e José Bicho fechou a representação nacional, em 105.º, a 1m26s.

O polaco Michal Pomorski é o novo dono da camisola amarela. O italiano Giacomo Villa é segundo e o lixemburguês Loic Bettendorff é terceiro, ambos com o mesmo tempo do comandante. Gonçalo Tavares, 21.º, António Morgado, 35.º, e Alexandre Montez, 50.º, estão a 6 segundos do primeiro. Seguem-se Lucas Lopes, 76.º, a 50 segundos, Diogo Gonçalves, 93.º, a 2m43s, e José Bicho, 124.º, a 7m18s.

“O importante hoje era fazer uma etapa tranquila, evitar as quedas e as perdas de tempo. O objetivo foi conseguido e amanhã teremos o primeiro teste, numa especialidade, o contrarrelógio coletivo, que não nos favorece. Vamos dar o máximo para ceder o mínimo possível para as seleções mais fortes nesta disciplina, conscientes de que temos várias etapas em que poderemos recuperar algum tempo que possa ser perdido amanhã”, afirmou o selecionador nacional, José Poeira.

A terceira etapa, a disputar nesta terça-feira, vai ser a primeira das jornadas decisivas, pois as diferenças serão significativas no final deste contrarrelógio por equipas, de 27 quilómetros, a disputar entre Vatan e Issoudun.

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