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Alexandre Montez foi o melhor elemento da Seleção Nacional na quinta etapa da Volta a França do Futuro, uma ligação de 138,3 quilómetros entre La-Tour-de-Salvagny e Lac d’Aiguebelette, vencida pelo espanhol Iván Romeo.

Uma fuga de doze corredores, que se foi desintegrando com a passagem dos quilómetros e com a tenaz perseguição do grupo principal, acabaria por estar na génese do resultado da etapa. Isto porque o espanhol Iván Romeo, o mais bem colocado dos fugitivos na geral, resistiu a todas as acelerações vindas de trás e levou a fuga até à meta.

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O jovem da Movistar Team chegou isolado, mas com os ciclistas saídos do primeiro pelotão muito perto. O suíço Jan Crhsiten foi o segundo, a 7 segundos, e o italiano Francesco Busato encabeçou o grupo principal, a 12 segundos.

Alexandre Montez foi o melhor representante nacional. Após perder alguns metros para o primeiro pelotão na descida perigosa de acesso à meta, foi 20.º, a 17 segundos. Perto chegaram Gonçalo Tavares, 32.º, a 42 segundos, e António Morgado, 45.º, a 53 segundos.

“Os três corredores que protegemos para a geral chegaram na frente ou perto da frente, também graças ao trabalho intenso do José Bicho, do Lucas Lopes e do Diogo Gonçalves, um trabalho particularmente importante num dia de tanto calor, como hoje”, reconhece o selecionador nacional, José Poeira.

Na geral, Alexandre Montez passou a ser o melhor elemento de Portugal. Ocupa agora a 26.ª posição, a 2m10s do dinamarquês Simon Dalby, que conservou a camisola amarela. Seguem-se Gonçalo Tavares, 28.º, a 2m25s, António Morgado, 33.º, a 2m56s, Lucas Lopes, 100.º, a 20m36s, Diogo Gonçalves, 103.º, a 20m49s, e José Bicho, 126.º, a 29m17s.

Portugal continua a subir na classificação geral por equipas, sendo agora a sexta nação.

Os últimos três dias de competição serão disputados nos Alpes. A primeira etapa alpina é já nesta sexta-feira, uma tirada que se prevê explosiva, tanto pela curta extensão – 68,5 quilómetros – como pelo terreno. Vai começar em Méribel e terminar no temível Col de la Loze, uma subida de categoria especial, com 23,2 quilómetros e uma inclinação média de 7,4 por cento.

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