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Tadej Pogacar falou do coração para agradecer à comunidade velocipédica e à sua equipa, a UAE Emirates, pela nova vitória no Tour de France, desejando regressar no próximo ano para uma edição “sem máscaras”.

Tadej Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo POOL Etienne Garnier/BettiniPhoto©2021

“No ano passado, devia ter escrito um discurso para a minha primeira vitória, mas não sabia como escrevê-lo, então, este ano, disse a mim mesmo ‘OK, vou falar do coração e dizer o que tenho a dizer”, começou por declarar no discurso no pódio nos Campos Elísios, antes de distribuir agradecimentos por “todos aqueles” que apoiaram os ciclistas na estrada durante três semanas, pelo público francês e por “todos os adeptos do ciclismo”.

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O ciclista esloveno não se esqueceu de ninguém, da família à organização, que conseguiu erguer o Tour em plena pandemia de covid-19 e proteger os corredores, mas mostrou-se particularmente grato à UAE Emirates.

Tadej Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo Tim Van Wichelen/CV/BettiniPhoto©2021

“Foi fantástico correr num percurso espetacular. Regressar ao Tour, depois do ano passado, com uma equipa tão boa – obrigada rapazes… não consigo descrever quão feliz estou por fazer parte desta família, derrete o meu coração. Eles estiveram comigo todos os dias, durante todo o ano, enquanto me preparava para o Tour. Estou super feliz e orgulhoso por fazer parte desta equipa e desta jornada”, destacou.

O mais jovem bicampeão da história da ‘Grande Boucle’, e vencedor ainda da classificação da montanha e da juventude pelo segundo ano consecutivo, admitiu ainda que “este foi um ano difícil”, devido à covid-19, e disse esperar voltar no próximo ano “sem máscaras”.

Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo Kei Tsuji/BettiniPhoto©2021

Menos acostumado a estas cerimónias, Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que subiu ao pódio com a filha ao colo, admitiu que ainda tem dificuldades em acreditar que foi segundo classificado no seu primeiro Tour.

“Acabar no pódio do Tour é um sonho tornado realidade para mim”, reforçou o dinamarquês de 24 anos, que acabou a 5.20 minutos de Pogacar na sua estreia na prova francesa.

Também para Richard Carapaz (INEOS), o primeiro equatoriano a subir ao pódio da Volta a França, o terceiro lugar, a 7.03 minutos do esloveno, foi memorável.

Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo Tim Van Wichelen/CV/BettiniPhoto©2021

“Das montanhas de Carchi para o pódio em Paris. Os sonhos afinal tornam-se realidade”, escreveu na sua conta na rede social Twitter o também vencedor do Giro2019.

O outro homem que esteve no pódio dos Campos Elísios, o vencedor da regularidade Mark Cavendish, lamentou não ter vencido o ‘sprint’ da 21.ª etapa, que lhe teria permitido converter-se no ciclista com mais vitórias em etapas no Tour – está empatado com Eddy Merckx, com 34 triunfos -, mas regozijou-se por vestir novamente a camisola verde.

Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo Luca Bettini/BettiniPhoto©2021

“Dez anos depois, [vesti-la] é algo genial. Tenho a impressão de rejuvenescer no Tour. Desde o início, estar aqui é um sonho e o público foi extraordinário comigo. É uma honra”, confessou o britânico de 36 anos.

Pogacar faz ode à UAE Emirates, a equipa que o faz feliz
photo POOL Etienne Garnier/BettiniPhoto©2021

Cavendish, que ganhou quatro etapas nesta edição e igualou Merkcx, após ter sido chamado á última hora pela Deceuninck-QuickStep, não quis antecipar um possível regresso à prova no próximo ano, para tentar chegar à 35.ª vitória.

“Agora, vou passar tempo em família e depois logo se verá”, respondeu o ‘sprinter’ da Ilha de Man, que já tinha sido o ‘rei da regularidade’ há 10 anos.

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