PUB

O ‘Grand Départ’ da 112.ª Volta a França privilegiará os sprinters, foi hoje revelado na apresentação das três etapas inaugurais da edição de 2025, que arrancará em Lille.

Arranque da Volta a França de 2025 privilegiará os sprinters
©Pressesport

Há duas semanas que se sabia que o Tour2025 iria começar em Lille, mas hoje, em conferência de imprensa, a organização da prova francesa desvendou o percurso das três primeiras etapas, com a jornada inaugural a ser favorável aos ciclistas mais rápidos do pelotão.

PUB

“Será a primeira vez após uma meia dúzia de anos que um sprinter poderá vestir a primeira camisola amarela”, evidenciou o diretor da Volta a França, Christian Prudhomme.

Arranque da Volta a França de 2025 privilegiará os sprintersDepois de nos últimos anos a organização da ‘Grande Boucle’ ter dado primazia a tiradas acidentadas no arranque da prova, na 112.ª edição a primeira etapa, agendada para 05 de julho de 2025, será uma ‘volta’ essencialmente plana de 185 quilómetros em redor de Lille.

Arranque da Volta a França de 2025 privilegiará os sprinters
©Pressesport

No entanto, será logo na segunda jornada que os ‘puncheurs’ terão a sua oportunidade, nos 209 quilómetros entre Lauwin-Planque e Boulogne-sur-Mer, uma vez que os derradeiros 10 quilómetros incluem duas dificuldades: as subidas a Saint-Etienne-au-Mont (900 metros, com uma pendente média de inclinação de 11%) e a Outreau (800 metros a 8,8%).

Nessa segunda etapa, os favoritos já terão de estar atentos num final que, segundo Christian Prudhomme, será “absolutamente formidável”.

A terceira etapa, por sua vez, ligará Valenciennes a Dunquerque, no total de 172 quilómetros, sendo expectável nova chegada ao sprint.

A edição de 2025 marcará o regresso do ‘Grand Départ’ a França, após três arranques ‘internacionais’: Copenhaga (2022), Bilbau (2023) e Florença (2024).

Arranque da Volta a França de 2025 privilegiará os sprinters
©Pressesport

A última vez que a Volta a França começou em território ‘nacional’ foi em 2021, em Brest, cidade portuária na Bretanha, mas é preciso recuar a 2001, a Dunquerque, para encontrar o norte como local do ‘Grand Départ’.

“Não poderíamos regressar a França em locais que não amassem visceralmente o ciclismo e o Tour. Era preciso regressar a um local que respira, que sente a emoção. É um local que respira ciclismo”, defendeu Prudhomme.

O percurso destas três primeiras etapas evitará, contudo, o lendário empedrado de Paris-Roubaix, atravessado pelo pelotão da ‘Grande Boucle’ em 2010, 2014 e 2018 e na última passagem do Tour pelo norte de França, em 2022.

Hoje, foi também anunciado que a quarta etapa partirá de Amiens rumo a um destino ainda não desvendado.

PUB