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A ambição lusa de melhorar no Rio de Janeiro o 23.º lugar de há quatro anos, em Londres, esbarrou numa pista que se revelou uma autêntica lotaria, devido aos acidentes e avarias que provocou.

David Rosa Jogos Olimpicos RioDavid Rosa acabou por ser dobrado, depois de partir a roda de trás na segunda volta, quando já seguia na 16.ª posição. Tiago Ferreira sofreu um furo, atrasando-se irremediavelmente devido ao problema mecânico.

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Os azares dos dois lusos ditaram o afastamento de ambos da prova, por serem dobrados. Tiago Ferreira foi creditado com a 39.ª posição e David Rosa com a 44.ª.

Tiago Ferreira Rio 2016“Foi um dia aziado. O David Rosa ia bem colocado e partiu a roda pouco depois de passar na zona de assistência. Fez quase uma volta com a bicicleta à mão. Perdeu muito tempo por isso. O furo do Tiago Ferreira foi numa fase inicial da corrida, quando tudo estava muito indefinido, fazendo-o perder muitas posições e muito tempo”, lamenta o selecionador nacional, Pedro Vigário.

Mesmo na luta pela vitória, diversos corredores que estavam na disputa das primeiras posições acabaram relegados para posições secundárias. Foi, por exemplo, o caso do eslovaco Peter Sagan, do italiano Marco Aurelio Fontana e do francês Victor Koretzky.

Nino Schurter Rio 2016Quem melhor resistiu a um circuito mais ao jeito de parque de diversões para espectadores do que de pista para encontrar o corredor fisicamente mais forte, foi o pentacampeão mundial, o suíço Nino Schurter. O helvético esteve sempre na frente. Na penúltima volta, esperou pela zona mais dura do circuito, atacou a subir e deixou o checo Jaroslav Kulhavy para trás, relegando o campeão olímpico de Londres para a segunda posição. O espanhol Carlos Coloma fechou o pódio, de forma surpreendente.

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