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Miguel Salgueiro, 25.º classificado, foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional na primeira etapa em linha da Corrida da Paz, 131,4 quilómetros percorridos entre Jeseník e Rýmařov, na República Checa. Todos os portugueses terminaram com o tempo do vencedor.

A prova da Taça das Nações tem um perfil visando um crescendo da intensidade de corrida com o passar dos dias. Após o curto prólogo de ontem, hoje os corredores enfrentaram a etapa mais plana da competição, antecipando a montanha do fim de semana.

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A etapa decidiu-se no circuito de Rýmařov, percorrido três vezes. Foi uma fase final muito atacada, mas a Noruega controlou a corrida, de modo a defender a camisola amarela de Søren Wærenskjold, permitindo uma discussão ao sprint.

Na luta entre os velocistas impôs-se um sub-23 de primeiro ano, já no radar das equipas WorldTour, o checo Pavel Bittner, ciclista do grupo de desenvolvimento da Team DSM. Wessel Krul (Países Baixos) foi o segundo e os espanhol Jon Barrenetxea foi o terceiro.

O sprint ficou marcado por uma queda, a 100 metros da chegada, na cabeça do pelotão. “O Miguel Salgueiro e o Fábio Costa vinham colocados perto dos dez primeiros, com expectativa de melhor posições na meta, mas a estrada ficou cortada pelos corredores que caíram e eles já não conseguiram o lugar por que se batiam”, conta o selecionador nacional, José Poeira.

Toda a armada nacional chegou integrada no pelotão principal: Miguel Salgueiro, 25.º, Diogo Barbosa, 37.º, Afonso Silva, 52.º, Pedro Miguel Lopes, 61.º, Fábio Fernandes, 71.º, e Fábio Costa, 79.º.

O norueguês Søren Wærenskjold continua no topo da geral, dispondo de uma vantagem de 5 segundos sobre Wessel Krul e de 6 segundos relativamente ao francês Kévin Vauquelin. Miguel Salgueiro, 39.º, Fábio Costa, 40.º, e Pedro Miguel Lopes, 41.º, estão a 21 segundos do comandante. Diogo Barbosa é 63.º, a 26 segundos, Afonso Silva é 69.º, a 27, e Fábio Fernandes é 81.º, a 32.

A segunda etapa, 136,3 quilómetros entre Bruntál e Dlouhé Stráně, disputa-se neste sábado e assinala o início da montanha. Duas dificuldades orográficas nos derradeiros 20 quilómetros, a última coincidente com a meta, prometem marcar diferenças substanciais, privilegiando os trepadores. “Vamos bater-nos por um bom lugar na geral. Se os nossos corredores confirmarem as indicações dadas, por exemplo, na Volta ao Algarve, será possível um bom lugar”, antecipa José Poeira.

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