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Lucas Lopes foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional na primeira etapa em linha da Corrida da Paz, sendo o 11.º a passar a meta, numa etapa vencida pelo camisola amarela, o francês Pierre Gautherat.

A tirada de hoje, 121,9 quilómetros entre Jeseník a Rýmařov, na Chéquia, nunca viveu um momento de grande definição. Os ataques sucederam-se, mas não se formou um grupo de fugitivos com margem para poder sonhar com o triunfo na etapa.

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A chuva surgiu na segunda metade da viagem, sendo um obstáculo ao pelotão. Provocou uma seleção de valores, dividindo o grupo principal, mas com os portugueses na frente. Sem aquilo a que pudéssemos chamar a “fuga do dia”, assistiu-se a um ataque que quase decidia a etapa.

O dinamarquês Adam Holm Jørgensen saiu do pelotão a pouco mais de 30 quilómetros da meta e manteve-se em cabeça de corrida, sempre com o pelotão muito próximo. Só foi alcançado no último quilómetro, quando o pelotão acelerou para a discussão ao sprint.

Na luta pela vitória, Pierre Gautherat, corredor dos quadros da WorldTeam AG2R Citroën Team, foi o mais forte, ganhando pelo segundo dia consecutivo. O segundo foi o britânico Joshua Giddings. O norueguês Karsten Larsen Feldmann fechou o pódio.

Lucas Lopes abriu a representação portuguesa na classificação da etapa, no 11.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor. Dentro do top 25 da jornada terminaram ainda Afonso Eulálio (20.º), Gonçalo Tavares (21.º) e Daniel Lima (24.º). Todos foram creditados com o tempo do vencedor, o mesmo sucedendo com Alexandre Montez, 35.º, e Duarte Domingues, 51.º.

Pierre Gautherat reforçou o comando da geral, graças aos 10 segundos de bonificação pela vitória na etapa. Seguem-no Joshua Giddings, a 14s, e o alemão Moritz Kretschy, a 18s.

Gonçalo Tavares subiu ao 16.º lugar da classificação geral, a 24s da camisola amarela. Lucas Lopes é 23.º, a 25s, Alexandre Montez está em 26.º, a 26s, Daniel Lima subiu à 48.ª posição, a 32s, Duarte Domingues é 51.º, também a 32s, e Afonso Eulálio ocupa o 68.º lugar, a 52s.

“Hoje era um dia traiçoeiro, devido à chuva, às estradas estreitas, algumas em paralelo. A colocação era fundamental para não se ficar nos cortes e para evitar os percalços. Os nossos corredores estiveram muito bem e cumpriram a missão, antes de um dia que poderá ser decisivo”, explicou o selecionador nacional, José Poeira.

A segunda etapa em linha, no sábado, 129,1 quilómetros, entre Bruntál e Červenohorské Sedlo. É a etapa-rainha, repleta de montanha, terminando em alto, num encadeamento de duas subidas longas separadas por uma descida. Grandes alterações classificativas irão, por certo, acontecer.

A Corrida da Paz é uma prova pontuável para a Taça das Nações de Sub-23.

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