João Almeida (UAE Emirates) ficou surpreendido com a boa forma que o levou a conquistar o nacional de contrarrelógio, em Mogadouro (Bragança).
“Fiquei um pouco surpreendido ao vencer o contrarrelógio. Fisicamente estou melhor que aquilo que pensava, após uma paragem para descanso depois da disputa do Giro, tendo assim voltado lentamente aos treinos”, disse o corredor da Emirates.
Segundo João Almeida, o objetivo era que um dos ciclistas da equipa [UAE Emirates] ganhasse o contrarrelógio na categoria de elite, incluído nos campeonatos nacionais de ciclismo de estrada que estão a decorrer em Mogadouro.
João Almeida foi o mais rápido nos 33,6 quilómetros da prova de elite masculina, com o tempo de 38.51 minutos, superiorizando-se ao colega de equipa Ivo Oliveira, que foi segundo, com mais 35 segundos.
No terceiro posto ficou Joaquim Silva (Efapel), a já distantes 2.23 minutos do vencedor, enquanto Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor), que defendia o título, não foi além do sexto registo, a 2,57.
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O ciclista de A-dos-Francos, que se mostrou igualmente satisfeito por voltar a correr junto do público português, repetiu o triunfo no nacional de contrarrelógio, que já tinha conseguido em 2021, e prepara-se para, no domingo, também em Mogadouro, defender o título de campeão nacional de fundo, obtido em 2022.
Já na elite feminina, o triunfo foi para Ana Caramelo (Maiatos), que percorreu a distância de 21,6 quilómetros com o tempo de 30.53 minutos, deixando Vera Vilaça (Massi-Tactic) no segundo posto, a 52 segundos.
Ana Caramelo mostrou-se satisfeita com esta vitória, numa prova que considerou “dura e feita debaixo de calor”.
Em terceiro ficou Alessia Teixeira (Academia Efapel de Ciclismo), a 1.45 minutos da vencedora, que chega ao primeiro título depois de já ter fechado no pódio em anos anteriores.
Já na prova do nacional de contrarrelógio de sub-23 masculinos o triunfo foi para António Morgado (Hagens Berman Axeon), enquanto em femininos venceu Beatriz Pereira (Bizkaia Durango).
António Morgado referiu que foi uma boa corrida, mostrando-se feliz com esta vitória.
“Não estou numa boa fase. Vim de uma corrida e estive doente, mas dei o meu melhor e por isso estou muito feliz”, vincou o ciclista da Hagens Berman Axeon.
Já Beatriz Pereira, da Bizkaia Durango, frisou que a vantagem da sua tática foi conhecer o traçado da prova, acrescentando que sabia o que tinha de fazer durante o percurso para vencer.