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Fabio Jakobsen ‘superou’ mais uma etapa no processo de recuperação da violenta queda na Volta à Polónia, que o obrigou a várias intervenções cirúrgicas no rosto, e admitiu vislumbrar uma “luz no fundo do túnel”.

Fabio Jakobsen vence a 1ª etapa da 46.ª Volta ao Algarve“É quase o momento de recomeçar de novo. O processo de cicatrização parece estar a correr bem. As últimas três semanas foram dolorosas e tive dificuldades para comer e beber. Implantes/parafusos estão aplicados e a remoção/reconstrução das cicatrizes completa”, escreveu o ciclista da Deceuninck-QuickStep na sua conta na rede social Facebook.

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Fabio Jakobsen, de 24 anos, sofreu nova intervenção cirúrgica para reconstrução do rosto em 11 de fevereiro, dando agora conta de que serão necessários “quatro a cinco meses para que tudo cicatrize” e para que possa ter os seus “novos dentes”.

Fabio Jakobsen foi operado durante cinco horas e não terá lesões cerebrais“Na segunda-feira, os pontos serão retirados e espero poder regressar aos treinos. Deste modo, quero agradecer a todos aqueles que me ajudaram no meu processo de recuperação até agora. Há uma luz ao fundo do túnel e eu vou em frente!”, concluiu.

O jovem ciclista, companheiro do português João Almeida da Deceuninck-QuickStep, sofreu uma queda grave na primeira etapa da Volta à Polónia, em 05 de agosto, quando o compatriota Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) o ‘atirou’ contra as barreiras num ‘sprint’ a 80 km/hora.

Fabio Jakobsen está em estado grave e vai ser operado
Photo by Luc Claessen/Getty Images

Jakobsen, que perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face, ficou em estado grave e foi mesmo colocado em coma induzido pelos médicos, ficando internado durante uma semana na unidade de cuidados intensivo do hospital de Santa Bárbara, em Sosnowiec (Polónia).

Posteriormente, foi operado para reconstrução do rosto, tendo-lhe sido retirado um osso da zona pélvica para ser colocado nos maxilares.

Photo by Luc Claessen/Getty Images
Photo by Luc Claessen/Getty Images

A União Ciclista Internacional suspendeu Dylan Groenewegen por nove meses, até maio de 2021, a mais longa sanção aplicada a um corredor sem ser por doping.

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