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Rui Ventura, de 35 anos, nasceu em Águeda e é o elemento com mais idade da Óbidos Cycling Team. Não foi por mero acaso que o director-desportivo e manager Micael Isidoro o escolheu para formar parte da equipa. Cada elemento tem a sua particularidade e Rui explicou que nunca é tarde para nos entregarmos à nossa paixão.

“Sempre fui apaixonado pela performance, conheço o Mika [Micael Isidoro] desde sempre e em conversa fomos tentando estruturar a equipa e as ideias, acabando por surgir a oportunidade de passar do papel para os pedais. Aceitei prontamente! Sempre foi o que quis e agora quero tentar pôr em prática tudo o que aprendi nos livros”, explicou Rui Ventura.

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A bicicleta faz parte do seu mundo desde tenra idade. “Nasci e cresci em Águeda, ou seja, o mundo das bicicletas sempre fez parte da minha adolescência e sempre gostei muito, mas os meus pais nunca puderam colocar-me no ciclismo, também por motivos financeiros. Andar de bicicleta, sempre andei. Em termos de ciclismo planificado, com treinos específicos, comecei em Setembro de 2022. Ou seja, é muito recente. É tudo novo. Não sei para o que vou, mas sei a vontade que tenho, o que é uma boa sensação.”

Quando questionado sobre o que espera deste primeiro ano com a Óbidos Cycling Team, Rui Ventura afirmou: “Acima de tudo, anseio pela nova experiência. Não vou dizer que vou fazer uma mudança de vida drástica, porque com a idade que tenho já não vai ser, mas irei tentar captar o máximo de experiências possíveis e conhecer pessoas do meio, que tragam experiências enriquecedoras. Espero que o ciclismo seja aquele tópico da equipa e não do desporto individual, como tanta gente pensa que é.”

E acrescentou: “Para mim, ciclismo é sinónimo de estar toda a gente disponível para ajudar a equipa, o nome, a estrutura. A minha paixão passa por aí. Perceber os porquês e tentar facilitar todos os processos que levam a determinado final. Não é apenas sobre a corrida de domingo a que vamos, mas sobre o que se passou meio ano antes daquela corrida e o que proporcionou estarmos lá. Costumamos dizer que é uma segunda família e é esse o espírito.”

“Noto que posso ser muito útil nas coisas que não se vêem: criar bom ambiente e deixar os jovens um bocadinho mais tranquilos. Sou um atleta que gosta muito da performance, principalmente da psicologia, e posso ser um bom elo de ligação para atenuar as coisas. Passa por prepará-los não só para a prova de amanhã, mas para a vida. Saberem que podem ultrapassar dificuldades, que vão aparecendo na vida, e retirar daí uma experiência”, disse Rui Ventura.

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