João Almeida (Deceuninck-QuickStep) queria vencer hoje a 16.ª etapa do Giro d’Italia, apesar de ter sido apenas sexto classificado na tirada, admitiu estar contente por ter entrado no ‘top 10’ da geral.
“Senti-me bem hoje, apesar da chuva e do frio. Queria tentar a vitória na etapa, por isso é que ataquei e me juntei à fuga”, começou por revelar o agora 10.º classificado da ‘corsa rosa’, citado no sítio oficial da sua equipa.
No entanto, as pretensões do jovem de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) esbarraram nas intenções do grupo de favoritos, com Almeida a reconhecer que o pelotão “estava muito forte e endureceu a corrida, porque tinha outros planos para hoje”.
Após dias a escoltar Remco Evenepoel, João Almeida teve finalmente a oportunidade para brilhar a solo, numa etapa encurtada pelo mau tempo, tendo sido mesmo o melhor dos elementos da fuga do dia na tirada, no sexto lugar, a 1.21 minutos do vencedor, o camisola rosa Egan Bernal (INEOS).
“No final, não foi um mau dia. Fiz o meu melhor e estou contente por ter subido uns lugares na classificação geral”, resumiu.
Quarto classificado na edição de 2020, que liderou durante 15 dias, o português da Deceuninck-QuickStep ‘beneficiou’ do naufrágio do seu companheiro belga, que perdeu 24.05 minutos e 12 postos na geral, para reentrar no ‘top 10’ – era 13.ª à partida para os 153 quilómetros entre Sacile e Cortina D’Ampezzo – e tornar-se no ciclista mais bem posicionado da sua equipa.
“Ainda falta muito até Milão, assim como muitas etapas duras, mas vamos continuar dia a dia e ver onde isso nos leva”, prometeu o ciclista de 22 anos.
João Almeida é 10.º da geral, a 10.01 minutos de Egan Bernal, que lidera com 2.24 minutos de vantagem sobre o italiano Damiano Caruso (Bahrain Victorious), segundo, e 3.40 sobre o britânico Hugh Carthy (Education First-Nippo), terceiro.
Na terça-feira, o pelotão cumpre o segundo e último dia de descanso, antes das derradeiras cinco etapas da 104.ª edição do Giro, que termina no domingo, com um contrarrelógio em Milão.