O regresso da histórica Euskaltel-Euskadi é o grande destaque entre os convites atribuídos pela organização da Volta a Espanha para a 76.ª edição, que vai decorrer entre 14 de agosto e 05 de setembro.
A formação basca, uma das equipas de culto do início deste século no pelotão internacional, acompanhará as ‘habituais’ Caja Rural e Burgos-BH, as outras duas equipas premiadas com um convite da organização, que preteriu a também espanhola Kern Pharma.
‘Desmantelada’ em 2013, após mais de uma década na elite do ciclismo mundial (a primeira divisão), a equipa laranja ‘retomou’ no ano passado o seu antigo nome, graças ao regresso da Euskaltel como patrocinador principal do projeto da Fundação Euskadi, presidida pelo ciclista Mikel Landa, quarto classificado no último Tour.
No entanto, numa temporada atípica, revolucionada pela pandemia de covid-19, os bascos falharam o seu principal objetivo, o convite para a Vuelta de 2020, um ‘revés’ agora retificado pela organização da prova espanhola, que antes já tinha convidado esta estrutura na sua versão Euskadi-Murias (2018 e 2019).
Além das três equipas espanholas, a 76.ª edição da Volta a Espanha contará com a Alpecin-Fenix, que tem o seu lugar garantido por ter sido a melhor das formações ProTeam no ano passado, enquanto as 19 equipas WorldTour têm entrada automática na Vuelta:
- AG2R Citroen Team (FRA)
- Astana – Premier Tech (KAZ)
- Bahrain Victorius (BHR)
- Bora – Hansgrohe (GER)
- Cofidis (FRA)
- Deceuninck – Quick – Step (BEL)
- EF Education-Nippo (USA)
- Groupama – FDJ (FRA)
- Ineos Grenadiers (GBR)
- Intermarché – Wanty – Gobert Matériaux (BEL)
- Israel Start-Up Nation (ISR)
- Jumbo-Visma (NED)
- Lotto Soudal (BEL)
- Movistar Team (ESP)
- Team BikeExchange (AUS)
- Team DSM (GER)
- Team Qhubeka Assos (RSA)
- Trek – Segafredo (USA)
- UAE Team Emirates (UAE)
Ao todo, entre 14 de agosto e 05 de setembro, os corredores vão percorrer uma distância total de 3.336,1 quilómetros, ao longo de oito etapas maioritariamente planas, ainda que duas tenham um pendente de subida no final, quatro mais ‘onduladas’, sete de montanha, dois ‘cronos’ individuais, tudo ao longo de três semanas, com dois dias de descanso pelo meio.
A organização destaca esta como “a Vuelta das Catedrais”, da de Burgos a Santiago, e em Ano Jacobeu quer peregrinar pelo país inteiro, com a última semana, com a montanha asturiana e a serra de Ávila como principais atrativos em alto, esta última numa etapa que acaba em El Barraco, terra de nomes como José María Jiménez ou Carlos Sastre, assim homenageados.