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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a celebração de contratos com a EMEL para a construção de novas ciclovias e requalificação da Avenida Infante D. Henrique.

Construção de novas ciclovias em LisboaO documento prevê a continuação e reforço da aposta na utilização da bicicleta, nomeadamente através da expansão da rede de ciclovias, e “a requalificação da Avenida Infante D. Henrique entre o Campo das Cebolas e Santa Apolónia”, que estão inscritas nas “Grandes Opções do Plano para a cidade de Lisboa para os anos 2019-2022”.

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De acordo com a proposta, a requalificação da Avenida Infante D. Henrique e artérias adjacentes surge na continuidade das obras realizadas no Campo da Cebolas, onde a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) já construiu um parque de estacionamento.

A intervenção que agora será contratada prevê o reperfilamento para quatro vias de circulação na avenida, uma das quais para uso exclusivo dos transportes públicos, e a ampliação do percurso do elétrico, duplicando “a linha no sentido nascente-poente e permitindo o retorno em Santa Apolónia”.

A empreitada prevê ainda “um novo desenho” das ruas e do Largo Terreiro do Trigo, permitindo uma reorganização do trânsito, e a “pedonalização de vias” (Rua Cais da Lingueta e Boqueirão da Praia da Galé).

Por outro lado, a Rua Cais de Santarém passará a ter sentido único, o que permitirá “uma melhoria considerável do acesso ao parque de estacionamento da EMEL no Campo das Cebolas”.

Construção de novas ciclovias em Lisboa

“A requalificação destas artérias irá dissuadir a existência de lugares de estacionamento informal nas mesmas, hoje uma realidade, e permitir redesenhar lugares de estacionamento à superfície em alguns locais”, refere a autarquia.

Estas obras, que estão integradas no “Plano de Intervenção da Frente Ribeirinha da Baixa Pombalina”, que “visa requalificar uma parte da frente ribeirinha de Lisboa, rompendo a barreira da via marginal e ganhando acesso direto ao rio Tejo”, terão um custo total de cinco milhões de euros.

Quanto ao contrato a celebrar entre a autarquia e a EMEL, para “a execução de Ciclovias – 2020/2022”, terá um valor total de 27,4 milhões de euros.

De acordo com o contrato, estas obras serão, em parte, financiadas pelo Banco Europeu de Investimento, no âmbito de uma linha de financiamento aprovada a favor do município.

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