Terminada a Volta ao Algarve, a equipa de ciclismo mudou-se de armas e bagagens um pouco mais para norte e amanhã regressa à competição com o início da Volta ao Alentejo. Durante cinco dias, a formação de Ovar integra um pelotão internacional para percorrer a maior região de Portugal e lutar pelos melhores resultados possíveis, nomeadamente, as vitórias.
Com características completamente diferentes da Algarvia, a Alentejana assume-se como o próximo desafio para a EFAPEL. A prova por etapas disputada entre Portalegre e Évora começa com alguma montanha mas serão as estradas onduladas dos quatro dias seguintes e a possibilidade de ventos fortes, que muitas vezes partem o pelotão, que podem determinar a classificação final.
Relativamente ao conjunto que participou no Algarve, a EFAPEL apenas faz uma mudança. Sai Jesus Del Pino e entra Bruno Silva que assim faz a sua primeira prova por etapas em 2017. De resto, os restantes sete elementos mantêm-se entre os seleccionados pela equipa técnica.
Numa coisa, o director desportivo da EFAPEL, América Silva, acredita. Esta não será uma competição decidida cedo. “A Volta ao Alentejo realiza-se com um intervalo curto face à Volta ao Algarve e tem características completamente diferentes. A probabilidade de ser discutida até ao último dia e ao segundo é muito grande. Os protagonistas vão ser ciclistas que passem bem as subidas mas que tenham uma boa ponta final”, explicou.
“A equipa começou a época num estado de preparação um pouco mais atrasado mas isso não inviabiliza que tenhamos a mesma mentalidade e ambição. Vamos tentar vencer, independentemente do que venha a ser o resultado final. Temos os objectivos da temporada bem definidos e, por isso, não nos desmotivamos se não conseguirmos conquistas tão significativas logo no início”, acrescentou Américo Silva.
A primeira etapa realiza-se já amanhã com a ligação de 158 quilómetros entre Portalegre e Castelo de Vide. Depois de uma primeira parte rolante, os ciclistas enfrentam quatro contagens de montanha nos derradeiros 60 quilómetros. A primeira é uma segunda categoria no conhecido Alto do Cabeço de Mouro. Há uma terceira categoria em Monte Paleiros, uma quarta perto de Marvão e, por fim, uma terceira na Penha de Castelo de Vide.