O diretor desportivo Nuno Ribeiro acredita que a W52-FC Porto pode conquistar um lugar no ‘top-10’ na sua estreia em provas do World Tour, na Volta à Turquia, que começa na terça-feira.
Com a subida ao escalão continental profissional no início deste ano, os ‘dragões’ vão agora fazer a estreia numa prova da categoria máxima da União Ciclista Internacional (UCI), para a qual “a equipa parte com as ambições de tentar dar o melhor, de dignificar o clube e o país”.
“Vamos tentar o ‘top-10’ e fazer o melhor possível. Acho que temos qualidade suficiente para lutar pelo ‘top-10’. As circunstâncias de corrida também o vão ditar e vamos tentar dia a dia tentar alcançar esses objetivos”, afirmou Nuno Ribeiro.
Em declaração à agência Lusa, durante o Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, o diretor desportivo diz que esta primeira corrida “é importante para os ciclistas”.
“Alguns vão um bocado com um nervoso miudinho, porque é a primeira prova deste nível para alguns deles, para outros não. Acho que vai ser interessante para nós, para a equipa e para o ciclismo português”, referiu.
No lote de escolhas para a Volta à Turquia vão alguns dos principais nomes do plantel ‘azul e branco’, com os espanhóis Raul Alarcón, vencedor das duas últimas Voltas a Portugal, e Gustavo Veloso, e o português João Rodrigues, que triunfou na Volta ao Alentejo.
Além destes, estarão os portugueses Rafael Reis, Samuel Caldeira, Ricardo Mestre e Edgar Pinto.
“Na equipa são todos pesos pesados, temos uma equipa boa, que tem muitos ciclistas com qualidade para correr a nível internacional. São os ciclistas que escolhemos para estar nesta corrida, como para outras corridas vão outros. Felizmente temos margem de manobra para escolher”, assumiu.
Sobre os primeiros meses na categoria continental profissional, Nuno Ribeiro lamentou não ter tido grandes competições no início do ano, por os convites terem chegado “um bocado tarde”.
“Mas, a partir de agora, já temos muitas competições. Já temos um calendário com bastantes corridas. Vamos tentar dar o melhor e singrar no ciclismo internacional”, concluiu.