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Tim Wellens (Lotto Soudal) voltou a integrar uma fuga bem-sucedida, aproveitando para ganhar a 14.ª etapa da Volta a Espanha, depois de já ter andado escapado, com sucesso, na quinta tirada.

Tim Wellens vinga a fuga e ‘bisa’ na 14.ª etapa da Vuelta
© Unipublic / Photogomez Sport

Wellens, de 29 anos, cumpriu os 204,7 quilómetros entre Lugo e Ourense em 4:37.05 horas, batendo o canadiano Michael Woods (Education First), segundo, e o checo Zdenek Stybar (Deceuninck-QuickStep), terceiro.

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O dia não produziu alterações nos primeiros postos da geral, com Roglic a seguir líder, com 39 segundos de vantagem para o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), segundo, e 47 para o britânico Hugh Carthy (Education First), terceiro.

Tim Wellens vinga a fuga e ‘bisa’ na 14.ª etapa da Vuelta
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Sem motivos de interesse entre os favoritos à vitória final, que chegaram a quase quatro minutos de distância do vencedor, sem alterações nos primeiros postos e com Ivo Oliveira (UAE Emirates) a fechar em 11.º lugar, as atenções centraram-se na fuga.

Depois de largas centenas de quilómetros desde a partida até à primeira real tentativa, acabou por se formar um grupo de ‘peso’, com vários ciclistas experientes em conseguir levar até à meta a escapada.

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Woods e Wellens, como o espanhol Marc Soler (Movistar), já tinham vencido nesta Vuelta e todos se perfilavam como principais candidatos, ainda que o pelotão fosse ‘ameaçando’ persegui-los.

Eventualmente, o grupo principal desistiu e deixou à mercê dos homens da frente a luta pela vitória em etapa, muito disputada nos últimos 15 quilómetros, com Wellens a destacar-se.

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Nos últimos 250 metros, e com uma curva à esquerda que tornava mais complexa a chegada, Wellens conseguiu o trajeto interior face a Woods, o único capaz de o seguir no final, e foi aí que retirou a vitória ao canadiano, também ele à procura de ‘bisar’ nesta Vuelta, deixando para trás no ‘sprint’ restrito também Stybar e o holandês Dylan van Baarle (INEOS), quarto.

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“Tive de lutar imenso para entrar na fuga, e todos os que o conseguiram eram muito fortes. Estivemos a correr num ritmo super alto. Na descida [depois da última subida classificada], fugimos a três, pensei que íamos seguir assim, mas fomos alcançados pelos outros dois”, disse o vencedor, no final da tirada.

A procura “de passar por dentro na última curva” acabou por ser essencial, ajudando a equipa a dobrar “o objetivo mínimo de vencer uma etapa”, num dia que disse assentar-lhe “muito bem”.

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“Mas uma coisa é o dia ser ao nosso jeito e estar ansioso por ele, como eu estava há muito, e outra é estar na posição certa, entrar na fuga e ter pernas para vencer. Tudo isso correu de forma perfeita”, explicou.

O ciclista de 29 anos já tinha vencido duas etapas na Volta a Itália, uma em 2016 e outra em 2018, e junta agora um quarto triunfo em grandes Voltas ao palmarés, confirmando a sua apetência para fazer vingar fugas.

Além de Ivo Oliveira, que ficou à porta do ‘top 10′, o resto do contingente luso teve um dia discreto, com Rui Costa (UAE Emirates) em 79.º e Ricardo Vilela (Burgos-BH) em 91.º, Nelson Oliveira (Movistar) em 102.º e Rui Oliveira em 110.º.

Tim Wellens vinga a fuga e ‘bisa’ na 14.ª etapa da Vuelta
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Hoje a 15.ª de 18 etapas liga Mos a Puebla de Sanabria em 230,8 quilómetros, com cinco contagens de montanha, todas elas de terceira categoria.

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