Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) vai defender o ‘título’ na Strade Bianche, em 01 de agosto, no regresso à competição, correndo ainda a Milão-Sanremo e o Dauphiné, antes do Tour.
Alaphilippe, que em 2019 foi quinto na Volta a França, tendo vestido a camisola amarela durante 14 dias, vai arrancar a época em Itália, com o dorsal número 1 na Strade Bianche, algo que repete, depois, na Milão-Sanremo, que também venceu, no dia 08 de agosto.
Segue-se o Critério do Dauphiné, de 12 a 16 de agosto, e os Nacionais de estrada franceses, em 23 de agosto, antes da ‘Grande Boucle’, que começa em 29 de agosto e decorre até 20 de setembro.
Numa temporada condicionada pela pandemia de covid-19, o francês de 28 anos afirmou hoje querer “recomeçar a época e ver as sensações e o que pode ser alcançado” num ano atípico.
“O Dauphiné é a melhor preparação para o Tour. Será especial, com muitas etapas difíceis, mas não me assusta, e adorava voltar a vencer uma etapa, como fiz em 2019”, explicou, citado em comunicado da formação belga.
De momento num estágio nas Dolomitas, em Itália, com a equipa, o francês vencedor do ‘Vélo D’Or’ em 2019, um prémio que destaca o melhor ciclista ao longo de uma temporada, destacou como “uma das melhores memórias” a vitória na Strade Bianche, a que este ano chega com “uma preparação diferente do habitual”, pelo período prolongado de paragem.
O triunfo na Milão-Sanremo, por outro lado, foi “incrível”, por ser o primeiro ‘Monumento’ da carreira e pelo “esforço da equipa”, a quem disse dever a vitória, antes de procurar “o sonho de qualquer ciclista, de vestir a tricolor”, de campeão de França.