Quinze projetos turísticos no Alentejo e Ribatejo, num investimento global de 2,3 milhões de euros, com apoios comunitários, vão ser apoiados pelo Programa Valorizar, visando 11 deles a criação de uma rede de BTT e ‘Cycling’.
Os 15 projetos, explicou hoje a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, vão ser financiados pelo Turismo de Portugal, através do Programa Valorizar – Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, beneficiando de incentivos que totalizam cerca de 1,7 milhões de euros, através de fundos comunitários.
Na presença da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, os contratos de financiamento vão ser assinados, esta segunda-feira, em três cerimónias públicas, a realizar na Câmara de Beja, na Enoteca de Redondo (Évora) e na Adega da Ervideira (Évora).
“Além da vital importância para as entidades beneficiárias, estas iniciativas são reveladoras do empenho e dinâmica dos agentes do território” para que seja possível “afirmar, cada vez mais, o Alentejo e o Ribatejo como destinos turísticos de excelência”, realçou a ERT.
De acordo com os projetos, consultados pela agência Lusa, a implementação e dinamização da Rede Integrada de Centros BTT e ‘Cycling’ é uma das principais iniciativas e é a que congrega mais parceiros e ações de investimento.
O objetivo dos projetos, explicou a ERT, passa por “estruturar o produto” do BTT e do ‘cycling’ no território, promovendo “condições para aumentar a oferta de percursos e rotas devidamente homologadas e sinalizadas”, para que os utilizadores possam ficar a “conhecer os vastos recursos naturais, culturais e etnográficos” de ambas as regiões.
Já no âmbito do enoturismo, o Valorizar aprovou dois projetos na zona de Évora, um da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, para a criação de um Centro de Dinamização e Promoção dos Vinhos do Alentejo, e outro do produtor vitivinícola Ervideira, que contempla a ampliação da adega com a construção de um “Pavilhão de Enoturismo” destinado a provas e comercialização de vinhos.
Na área do turismo de natureza, enquadram-se outros dois projetos aprovados, um resultante da parceria entre a Câmara de Beja e a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) e outro promovido só pela empresa gestora do Alqueva.
O parque, acrescentou a Câmara de Beja, vai ter praia fluvial, parque de merendas e circuito de manutenção e vai permitir a observação de aves e atividades náuticas não motorizadas, permitindo “potenciar turisticamente o concelho”.
O segundo projeto, referiu a ERT, baseia-se na estruturação dos recursos e equipamentos da EDIA, de forma integrada, “assente nas dinâmicas turísticas associadas à água, natureza e cultura”.