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Mubi quer mais espaço para peões e ciclistas manterem distância

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A Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mubi) quer mais espaço para que peões e ciclistas possam guardar a distância de segurança, na cidade de Aveiro, retirando-o aos carros.

bicicleta LisboaA Mubi refere que já apresentou à Câmara de Aveiro um conjunto de medidas que considera urgentes, para transformar o espaço público e apoiar as caminhadas e deslocações em bicicleta, no pós confinamento da COVID-19.

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Aquela associação considera “inaceitável” a manutenção do mesmo espaço rodoviário, “impedindo quem se desloque a pé de guardar a distância de segurança recomendada, para proteção do risco de contágio”.

Defende por isso que seja suprimida uma via de trânsito em cada sentido na Avenida Lourenço Peixinho, para alargamento dos passeios e o fecho ao tráfego automóvel da Rua João Mendonça, junto ao Rossio, duas zonas no centro da cidade para as quais a câmara tem já anunciados projetos de requalificação.

“Seria inaceitável, nas vias com maior circulação de pessoas e condições semelhantes, a manutenção do espaço rodoviário, enquanto que quem se desloque a pé esteja impedido de guardar a distância recomendada de segurança para proteção do risco de contágio quando passa por outros peões”, afirma no comunicado.

A Mubi propôs ao município de Aveiro “um conjunto de medidas prioritárias, rápidas e de baixo custo, para apoiar e fomentar a utilização dos modos activos de deslocação durante a saída do confinamento.

A definição de corredores de saúde, realocando espaço anteriormente do automóvel aos modos ativos, através do fecho de ruas ao tráfego motorizado ou da supressão de vias de trânsito ou lugares de estacionamento para o alargamento de passeios e criação de ciclovias, incentiva as deslocações a pé e em bicicleta e assegura o necessário distanciamento físico”, defende.

Na cidade de Aveiro, a Mubi diz que se tem constatado, desde o início das medidas confinamento, um maior recurso à utilização da bicicleta para deslocações, “o que vem, mais uma vez, demonstrar que quando é reduzida a pressão do automóvel, existe uma natural maior predisposição das pessoas para adotarem a bicicleta como modo de transporte”.

“Como observado na crise económica de 2008, é muito provável que a utilização da bicicleta venha a aumentar de importância e assuma um papel indispensável na mobilidade dos cidadãos”, conclui.

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