Rui Oliveira de 23 anos sofreu uma fratura na clavícula esquerda devido a uma queda e foi operado na segunda-feira, por um dos médicos da UAE Team Emirates, Dirk Tenner, que teve como principal ação “meter uma placa” na zona afetada.
“O médico, ao operar, viu que era algo mais complicado do que parecia, porque tinha um pouco de fragmentos de osso, o que não é muito normal neste tipo de fraturas. Mas conseguiu colocar a placa no sítio correto, e agora passa, principalmente, por repousar”, disse Rui Oliveira.
Garantidas estão três semanas fora da estrada, mesmo que possa fazer algum tipo de treino leve daqui a uma semana, e “um dos principais objetivos” fica já anulado, a participação na Taça do Mundo do Canadá, em ciclismo de pista, em que Rui Oliveira queria continuar o trabalho de pontuar no ‘ranking’ de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020.
A visão positiva guia a recuperação de Rui Oliveira, que diz que “há coisas piores” e que “não será por isto que a época vai correr menos bem”, ainda que a lesão possa mudar os planos que tinha para tentar participar na Volta a Itália, para a qual está de reserva, porque queria estar “em grande forma” nas primeiras pedaladas em competição.
Para os Mundiais de ciclismo de pista, “é difícil dizer” se poderá participar. “Tudo depende da minha recuperação. Terei as disciplinas olímpicas como objetivo, ao chegar a essa altura, de certeza que não serei aquele que, na seleção, estará em melhor condição física”, admite.