PUB

Resumo do UCI Mountain Bike World Cup 2017

PUB

Chegou ao fim, mais uma taça do mundo! Para trás ficaram provas onde as emoções estiveram ao rubro, onde os resultados eram uma total incógnita e onde os espectadores ficaram a ganhar com provas e resultados surpreendentes.

O XCO ficou marcado pelo domínio total de Nino Shurter, o suíço mostrou que está no seu melhor momento da carreira, ganhando todas as etapas da taça, igualando assim o feito só alcançado por Juliana Furtado. A armada francesa ficou cedo sem o seu capitão Julien Absalon que se ausentou devido a lesão, mas mostraram todo o seu potencial ao colocar três atletas nos 5 primeiros classificados, com o jovem Jordan Sarrou a afirmar-se como uma das novas estrelas do mundial.

PUB

Nas mulheres Yana Belomoina controlou como quis todas as provas ganhando o campeonato com larga vantagem sobre as adversárias, o pior lugar foi mesmo na prova de abertura em Nove Mesto com um 5º posto. A partir daí foi sempre top 3 nas restantes provas.

A 2ª classificada e a 5º ficaram separadas apenas por 66 pontos, com algumas destas atletas a não pontuarem em pelo menos uma etapa.

O ano também ficou marcado pela presença de Joana Monteiro e Mário Costa inseridos na equipa Primaflor Mondraker Rotor, uma equipa UCI que tem nos seus quadros o medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de 2016 Carlos Coloma. Também David Rosa participou em algumas provas conseguindo juntar 86 pontos UCI e Mário Costa 83.

Já no Downhill, quando tudo parecia encaminhar-se para mais uma época de domínio de Rachel Atherton, eis que a mesma tem uma lesão grave na segunda prova que a condicionou para o resto do campeonato.

E foi aí que apareceu Myriam Nicole a francesa que fez algumas provas na pré-temporada em Portugal, revelou-se a mais consistente, tendo ganho em Vallnord, mesmo em frente às instalações da sua equipa e também no traçado suíço de Lenzerheide.

Nos homens a emoção esteve ao rubro com tudo a decidir-se na última prova em Val di Sole. As qualificações a serem disputadas ao segundo com os atletas a tentarem arrecadar o máximo de pontos.

Na estreia das bikes com roda 29, Greg Minnar parecia ser o atleta que melhor se tinha adaptado a esta nova realidade, com a Santa Cruz a assentar-lhe que nem uma luva.

O G.O.A.T de Fort William parecia estar imparável, mas um final de época com vários problemas, deixaram tudo a perder e foi aí que apareceu Aaron Gwin, o americano que já leva 19 vitórias (menos 1 que Greg Minnar) igualou o mítico Nico Vouilloz com 5 campeonatos ganhos.

Com o seu estilo muito particular, ganhou 3 das 7 etapas, mostrando a todos que é possível ser o mais rápido com uma bike com rodas 27,5.

Resta apenas atribuir a desejada camisola arco-íris e Cairns na Austrália vai ser o grande palco.

De 5 a 10 de Setembro vamos estar de olhos postos no outro lado do Mundo… fiquem atentos!

PUB

Exit mobile version