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Um agente teve de tirar a chave do carro a uma senhora que se recusava a parar para a Volta passar.

Os ciclistas não têm a vida fácil, mas a brigada de trânsito da GNR que acompanha a Volta a Portugal também não. Desde pessoas que se recusam a parar os seus carros para o pelotão passar, até às vacas teimosas que não saem da estrada, os agentes da polícia deparam-se com uma série de problemas para resolver todos os dias.

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“Temos correspondido às expectativas. Mas nem sempre é fácil, pois há, por exemplo, condutores que não respeitam as nossas indicações. Tive de ser obrigado a tirar a chave a uma viatura de uma senhora, que estava inconformada por ter de parar para o pelotão circular”, revelou o sargento Caldeira Oliveira, que tem a missão de limpar o trânsito na frente da corrida, de maneira a que a ‘pista’ fique em segurança.

 Perante estes problemas, os agentes tentam dialogar com o público de uma maneira cordial e até dão atenção a crianças, transmitindo uma mensagem pedagógica a promover a modalidade.

Mas há outros casos de nervosismo, como conta o agente. “Tive uma situação em que a estrada estava ocupada por vacas e com o pelotão a aproximar-se gerou-se algum stress, mas também resolvemos a situação, não sendo obrigados a parar a corrida, o último recurso para se garantir a segurança.”

As vias sem bermas, como nas etapas de montanha, são outros dos problemas, pois, por vezes, é necessário desimpedir a estrada de veículos de grandes dimensões e estacioná-los para não haver constrangimentos aos ciclistas. “Temos também de adequar as distâncias de segurança nos diferentes troços, face à maior ou menor visibilidade”, esclareceu Caldeira Oliveira.

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