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W52-FC Porto
A estrutura vencedora das últimas quatro edições da Volta a Portugal parte, naturalmente, com estatuto de favorita. Se Gustavo César Veloso é o chefe-de-fila assumido e crónico candidato ao triunfo, a W52-FC Porto apresenta-se com um bloco forte e recheado de outros potenciais vencedores. Atendendo aos resultados evidenciados ao longo da época, Raúl Alarcón e Amaro Antunes, estão neste lote. Rui Vinhas parte com o dorsal número um após a surpreendente vitória de 2016 e é outro nome a ter em conta.

Efapel
A equipa sediada em Ovar perdeu algum fulgor face a 2016, mas tem um conjunto homogéneo. A experiência de Sérgio Paulinho é uma mais valia, Jesús del Pino tem vindo a dar conta do recado, Henrique Casimiro é um ciclista consistente e Daniel Mestre tem revelado capacidade para deixar de ser visto como um sprinter. Continua a ser rápido, mas em chegadas de dificuldade média pode conquistar vantagem nas bonificações, beneficiando de não haver chegada à Torre e de o contarrelógio ser mais curto do que no passado recente para ter o direito de aspirar às primeiras posições.

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RP-Boavista
Os boavisteiros apostaram na experiência para reforçar o plantel. O russo Egor Silin, com tarimba WorldTour, deverá ser um auxílio precioso para a ambição de Rui Sousa e de João Benta, que tudo farão para chegar ao pódio. Filipe Cardoso é experiente e será outro auxiliar dos chefes-de-fila, podendo espreitar a oportunidade de vitória numa etapa.

LA Alumínios-Metalusa BlackJack
A mais nova equipa continental portuguesa tem em Edgar Pinto o cabeça de cartaz e está estruturada para funcionar como bloco de apoio às pretensões do corredor natural de Albergaria-a-Velha. César Fonte tem vindo a crescer de rendimento e é homem para lutar por alguns triunfos de etapa.

Sporting-Tavira
A ausência de Joni Bramdão é um sério revés para a ambição “leonina”, mas a experiência de Rinaldo Nocentini e Alejandro Marque, assim como a consistência e regularidade de Frederico Figueiredo dão garantia de que os comandados de Vidal Fitas são candidatos ao protagonismo.

Louletano-Hospital de Loulé
O espanhol Vicente García de Mateos, que fez as primeiras épocas em Portugal como velocista, tem, desde a Volta a Portugal de 2016, dado cartas como trepador. Num percurso exigente como o da corrida deste ano, mesmo que a alta montanha da serra de Estrela surja apenas de passagem, as novas valências do espanhol podem valer ouro. É um dos rivais mais sérios do favoritismo portista.

JLT Condor
A equipa britânica passou sem grande notoriedade pelo Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela. Mesmo sabendo que não há segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão, chega à Volta a Portugal apostada em fazer melhor do que no final da primavera. O neozelandês Alex Frame é um corredor rápido e Ian Bibby dá-se bem com percursos de média dificuldade. Veremos como se adaptam ao ambiente especial da Volta.

Israel Cycling Academy
A única equipa continental profissional do pelotão é um dos conjuntos mais internacionais da corrida, contando com corredores oriundos de seis países. O campeão da Letónia de fundo, Krists Neilands, e o australiano Zakari Dempster são os nomes mais sonantes do alinhamento escolhido para a prova portuguesa.

Unieuro Trevigiani-Hemus 1896
A equipa de João Almeida apresenta-se em Portugal sem o jovem luso. Todo o coletivo é formado por corredores sub-23, enfrentando na Volta um desafio de monta.

H&R Block Pro Cycling Team
Equipa continental que viaja do Canadá e que ainda não apresenta qualquer vitória em corridas do calendário internacional. Tentará estrear o palmarés na Volta a Portugal.

Metec-TKH Continental Cycling Team
Esta formação holandesa é bem conhecida das estradas nacionais, sendo, anualmente, protagonista na Volta ao Alentejo, corrida-talismã do sprinter Johim Ariesen, que já ali ganhou quatro etapas, distribuídas pelas edições de 2015, 2016 e 2017. A escassez de oportunidades para velocistas é uma dificuldade para a Metec-TKH, vocacionada para chegadas em grupo e tiradas para roladores.

GM Europa Ovini
Uma equipa com um palmarés reduzido que tem em Marco Tizza o homem mais consistente em termos de luta pela geral.

Team Vorarlberg
A formação continental austríaca tem atravessado 2017 com resultados aquém do esperado, mas apresenta corredores que já lhe deram vitórias no passado. Serão combativos e vão lutar, pelo menos, por vitórias parciais.

Euskadi Basque Country-Murias
A equipa basca que, tudo o indica, subirá ao escalão continental profissional em 2018, é garantia de presença em fugas e da luta pela camisola da montanha. Apresenta-se, contudo, sem as principais unidades, escaladas para a Volta a Burgos.

Team Dauner D&DQ Akkon
Coletivo germânico que inscreveu apenas seis corredores, dois dos quais estagiários.

Kuwait-Cartucho.es
Um bloco no qual pontificam ciclistas que já passaram pelo ciclismo de primeiro nível, mas cujas carreiras têm vindo a prosseguir em equipas de menor nomeada, como é o caso de Davide Rebellin, Stefan Schumacher ou Bjorn Thurau.

Bike Aid
Projeto germânico que tem como meta a ajuda aos países menos desenvolvidos, sobretudo nações africanas. Esse é o motivo pelo qual a equipa alinha com dois eritreus e um queniano.

Armée de Terre
A equipa do exército francês tem sido uma das revelações da época de 2017, tendo já batido o pé a equipas WorldTour em provas de classe 1 e HC. Os “soldados” gauleses somam 17 vitórias desde janeiro, duas das quais conquistadas e território luso, no Troféu Joaquim Agostinho. Serão agressivos e, por certo, protagonistas na Volta. Atenção a Damien Gaudin, capaz de andar bem em prólogos e de bater-se com os melhores em chegadas exigentes que não sejam para trepadores.

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