A subida à Fóia, no segundo dia, e o contrarrelógio individual da terceira etapa voltam a apresentar-se como maiores testes para os corredores com aspirações à vitória final na 45.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta.
A organização descreveu o percurso, aquando da sua apresentação, como “clássico, semelhante ao dos anos anteriores”, sendo que a maior novidade é a partida de Portimão, logo no primeiro dia, depois da ausência da cidade desde 2012.
O segundo dia é o primeiro teste para os candidatos à geral, na subida à Fóia, ponto mais alto da ‘Algarvia’, com um acumulado de 3.600 metros ao longo da ligação Almodôvar-Fóia, com um total de 187,4 quilómetros, culminando numa contagem de montanha de primeira categoria.
Um exercício de 20,3 quilómetros em Lagoa, o percurso não é muito exigente no que torna a subidas e reveste-se de importância para os resultados finais – em 2018, o britânico Geraint Thomas (Sky) venceu a tirada e acabou em segundo na geral, numa época em que ganhou a Volta a França.
Albufeira, que tinha marcado os arranques anteriores, é desta vez o palco da partida no quarto dia, que reserva uma ligação de 198,3 quilómetros entre Albufeira e Tavira, em outro dia para os velocistas.
O teste final não deixa de ser exigente e exigir cuidados: ao todo, a derradeira subida apresenta uma inclinação média de 9,9 por cento ao longo de 2.500 metros.