As equipas participantes na Volta a Portugal vão ser submetidas a testes à covid-19 antes de uma quarentena/concentração e a 24 horas do inicio da prova, anunciou a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
A Volta, prevista para ir para a estrada entre 29 de juho e 09 de agosto, terá um médico-coordenador, responsável por zelar pelo cumprimento do plano sanitário para o evento, que, em articulação com os demais agentes, pugnará pelo cumprimento das medidas de saúde aprovadas pela Direção Geral da Saúde (DGS).
Esta medida, ainda de acordo com o comunicado, visa “prevenir transmissão e conter casos suspeitos”.
Impedir o ajuntamento de populares é outra das preocupações da federação, que irá criar “mecanismos de limitação de acesso do público às áreas de partida e chegada das etapas”.
“Os pontos de interesse durante as etapas (metas intermédias) serão colocados em locais de menor concentração populacional, contribuindo para diminuir os ajuntamentos”, refere a federação.
Nas partidas e chegadas existirão duas áreas de acesso restrito a pessoas credenciadas, contribuindo para a formação de ‘bolhas sanitárias’.
“À Zona 0 apenas poderão aceder corredores, um número de limitado de elementos de ‘staff’ técnico das equipas, forças de segurança, jornalistas e elementos com funções indispensáveis à realização do evento”, adianta organismo.
“Separa-se, assim, os elementos ligados à parte desportiva/competitiva dos demais credenciados. Nas Zonas 0 e 1 será obrigatório o uso de máscara de proteção certificada”, acrescenta a federação.
As equipas estrangeiras presentes, além da exigência anterior, terão de comprovar a realização de testes à covid-19 a todos os elementos (ciclistas e ‘staff’) com resultado negativo no máximo até 5 dias antes de entrarem em Portugal.
A FPC considera que estão reunidas “todas as medidas que fazem da Volta a Portugal um evento seguro” e recorda que a Direção-Geral da Saúde reconheceu a qualidade do plano de contingência apresentada para a realização do evento.