A segunda etapa da Volta a França do Futuro foi hoje um duro teste para a Equipa Portugal, que apenas alinhou com quatro corredores no contrarrelógio por equipas de 32,5 quilómetros, entre Eymet e Bergerac.
A queda que marcou o final da primeira etapa deixou fora da prova Afonso Silva, com uma lesão no pé direito, e Marcelo Salvador, vítima de traumatismo crânio-ecefálico. Portugal contou apenas com Francisco Campos, Jorge Magalhães, Gonçalo Carvalho e Guilherme Mota, também vítima de queda ontem, para o exercício coletivo desta tarde.
Os portugueses completaram o exigente percurso em 41m43s, ficando a 3m38s dos suíços, que se impuseram, com 38m06s. A Noruega ficou no segundo posto, a 28 segundos, enquanto a Dinamarca defendeu com eficácia a camisola amarela de Mathias Norsgaard Jorgensen, com o terceiro lugar no contrarrelógio, a 47 segundos dos vencedores. A Equipa Portugal foi a 24.ª entre as 26 formações presentes.
Gonçalo Carvalho é o melhor português na geral, ocupando o 102.º lugar, a 3m42s de Mathias Norsgaard Jorgensen. Jorge Magalhães, 105.º, e Guilherme Mota, 108.º, também estão a 3m42s do camisola amarela. Francisco Campos é 141.º, a 11m46s.
“A queda de ontem foi um rude golpe para nós e vai condicionar o resultado que aqui obteremos Não vamos, contudo, baixar os braços. Teremos de correr com inteligência, com os quatro ciclistas que temos à disposição, de modo a estarmos o mais na frente possível nas etapas mais difíceis. A boa notícia de hoje é que o Guilherme Mota, apesar da queda de ontem, sentiu-se muito bem durante o contrarrelógio por equipas”, revela o selecionador nacional, José Poeira.
A terceira etapa, uma ligação de 162,3 quilómetros, entre Montignac/Lascaux e Mauriac, a disputar neste sábado, pode considerar-se uma jornada de média montanha. A fase final será a mais exigente, com uma subida de terceira categoria a um quilómetro da chegada.