A competição velocipédica Vuelta Challenge vai sofrer alterações e mudar de nome em 2023 para se transformar na Volta a Espanha feminina, que será disputada em sete etapas, no mês de maio.
“Será uma corrida de sete dias, a disputar em maio, com transmissão televisiva. É um produto interessante e chega num momento histórico, que é preciso aproveitar. A prova deve ter a mesma proteção que o ciclismo masculino, algo que é exigido pela União Ciclista Internacional (UCI)”, afirmou Javier Guillén, diretor da Vuelta.
José Manuel Franco, presidente do Conselho Superior do Desporto de Espanha, considerou a prova “uma boa montra no panorama internacional” e referiu que “a ideia do governo para o desporto se baseia na igualdade, na promoção da saúde e da inclusão”.
De acordo com os organizadores, a mudança da prova de setembro para maio, desfasando-a da Vuelta masculina, prende-se com o facto de dar à competição “uma semana completa de protagonismo, o que lhe conferirá uma identidade e força próprias”.
Criada em 2015, com apenas um dia de prova, a competição foi disputada em cinco etapas este ano, tendo sido ganha pela neerlandesa Annemiek van Vleuten (Movistar), campeã mundial e vencedora do Tour e do Giro femininos.