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Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), um dos sete ciclistas na história a ter conquistado as três grandes voltas, apontou a Volta a Itália e os Mundiais como os seus objetivos para esta temporada.

Photo by Luc Claessen/Getty Images

“Um tri rosa? Claro que é algo em que penso, assim como nos Mundiais”, assumiu o vencedor do Giro de 2013 e 2016, em entrevista ao jornal italiano Il Giornale.

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Com a temporada velocipédica reduzida a três meses ultra preenchidos, Nibali estabeleceu como metas uma nova camisola rosa no Giro (03 a 25 de outubro) e um inédito título mundial, facilitado caso a competição, agendada para o período entre 20 e 27 de setembro, se mantenha em Aigle-Martigny, na Suíça.

“Será perfeito para mim. Sei que estão a pensar ‘movê-los’ e isso não me agrada nada”, pontuou o siciliano, de 35 anos.

Reconhecendo ter reencontrado o entusiasmo pelo ciclismo durante o confinamento motivado pela pandemia da covid-19, o ‘Tubarão do Estreito’ abriu a porta a planos a médio prazo, que incluem em ‘assalto’ ao ouro olímpico em Tóquio2020 (adiado para o verão de 2021) e uma carreira duradoura, para além da próxima época.

“Ainda há Tóquio para pensar. Ainda não superei o facto de ter perdido a medalha de ouro no Rio [em 2016]. Seguia na frente para a meta quando caí”, recordou o ciclista da Trek-Segafredo – caiu a cerca de 12 quilómetros da meta, numa descida, quando seguia em fuga e partiu a clavícula.

Nibali é um dos sete ciclistas a ter vencido as três grandes Voltas: além dos dois triunfos no Giro, conquistou a Volta a França em 2014 e a Volta a Espanha em 2010.

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