O alemão John Degenkolb (Trek-Segafredo) está a correr a Volta ao Algarve em bicicleta, uma corrida “especial” por ter aqui conseguido a primeira vitória como profissional, antes de apostar nas clássicas da primavera.
“Foi há muito tempo, em 2011, mas foi aqui que consegui a primeira vitória como profissional”, recorda o ‘sprinter’, referindo-se ao triunfo na segunda etapa da ‘Algarvia’ de 2011.
Nesse dia, numa ligação de 186,5 quilómetros entre Lagoa e Lagos, Degenkolb impôs-se ao norte-americano Tyler Farrar, segundo, e ao australiano Michael Matthews.
O triunfo foi o primeiro de uma lista de dezenas de registos, com destaque para as 10 vitórias em etapas da Volta a Espanha, nas clássicas de Milan-Sanremo e Paris-Roubaix, em 2015, erguendo os braços também na Volta a França de 2018.
Esta temporada, Degenkolb chegou ao Algarve já ‘rodado’, com quatro corridas, tendo vencido no quarto e último dia da Volta à Provença, e encontra-se no sul de Portugal a preparar as clássicas de primavera.
“O meu objetivo, aquilo que quero, é estar de volta às clássicas e fazê-lo ao mais alto nível, quero lutar pela vitória nessas provas”, atira.
A região algarvia, e a Volta ao Algarve, apresentam-se como uma boa antecâmara para as clássicas. “É uma boa corrida, e é muito difícil. Com a queda, ainda mais”, refere.
No primeiro dia, o holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick Step) impôs-se na chegada a Lagos, com Degenkolb ou o holandês Dylan Groenewegen (Team Jumbo-Visma) arredados da luta por terem sido apanhados na queda.
“Ainda não sei [se vou disputar a vitória], porque tenho de ver como me sinto. Tenho de sobreviver e veremos”, referiu, sublinhando que “perde-se muita energia numa queda como a do primeiro dia”.