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A União Ciclista Internacional (UCI) vai utilizar durante a época de 2018 do WorldTour, um sistema de controlo por raio X que permite detetar a presença de motores nas bicicletas.

O objetivo, explicou em Genebra o presidente da UCI, é “proteger os corredores contra os rumores”, numa tentativa de demonstrar que o pelotão internacional não utiliza o chamado ‘doping tecnológico’ para obter vantagens na estrada.

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“O papel da UCI é garantir a fiabilidade dos resultados, proteger os atletas, e protegê-los também contra os muitos rumores”, afirmou o francês David Lappartient.

Para mostrar que não são utilizados motores escondidos nas bicicletas, um dos objetivos do mandato do francês, que assumiu o cargo em setembro de 2017, esta “solução inegável” permite ‘ler’ a bicicleta por dentro e evita “que tenha de ser desmontada”, referiu Jean-Christophe Péraud.

O antigo ciclista francês, segundo classificado na Volta a França de 2014, foi contratado em novembro pela UCI para liderar a comissão que desenvolveu o plano de ação contra a fraude tecnológica no desporto.

A primeira amostra da utilização da técnica de raio X, que já tinha sido utilizada em 2010 no ‘Tour’, será “numa prova do calendário WorldTour deste fim de semana”, revelou Lappartient.

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