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A 44.ª edição do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, na estrada entre 16 e 18 de julho, promete ser palco de uma luta acesa entre os melhores trepadores do pelotão nacional, uma vez que duas das três etapas terminam em montanha.

Trepadores medem forças no Troféu Joaquim Agostinho
Photo © João Fonseca Photographer

A prova contará com um total de 436,3 quilómetros, distribuídos por três jornadas de competição. A mais curta, mas nem por isso menos decisiva, será a primeira. Os corredores vão pedalar 85,3 quilómetros entre o Turcifal (15h15) e o alto da serra do Socorro (17h20). É a primeira vez que a corrida tem um final de etapa nesta subida de terceira categoria. A escalada tem menos de três quilómetros, mas rampas que chegam a ultrapassar os 20 por cento de inclinação, terreno propício a que se estabeleçam as primeiras diferenças significativas.

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A segunda etapa parte às 12h45 da Arruda dos Vinhos, prevendo-se a chegada a Torres Vedras para as 16h45, depois de percorridos 166 quilómetros. É o dia do tradicional circuito de Torres Vedras, que inclui as subidas encadeadas ao Varatojo e à serra da Vila. A tirada acaba à quarta passagem pela meta. Será a única oportunidade para os homens rápidos, mas apenas na eventualidade de a corrida não ser muito atacada. Caso contrário, os candidatos à geral serão também os protagonistas do dia.

A etapa-rainha fica guardada para o final. Além de ser a mais extensa, 185 quilómetros, será a mais montanhosa. O pelotão parte da Serra d’El Rei, às 11h45, sendo esperados os primeiros corredores no alto de Montejunto, onde termina a viagem, cerca das 16h00. Nos últimos 7 quilómetros há duas contagens de montanha de primeira categoria. Os ciclistas sobem as duras rampas do Avenal, seguindo depois para o topo da serra, onde a meta coincide com o derradeiro prémio de montanha.

O Troféu Joaquim Agostinho é a corrida portuguesa há mais anos consecutivos inscrita no calendário da União Ciclista Internacional. A edição de 2021 é de classe 2.2, motivo pelo qual as equipas portuguesas terão a concorrência de seis blocos vindos de fora.

Irão participar três ProTeams espanholas, Burgos-BH, Caja Rural-Seguros RGA e Euskaltel-Euskadi, e três formações continentais estrangeiras, Israel Cycling Academy (Israel), Protouch (África do Sul) e Vino-Astana Motors (Cazaquistão). Irão ainda competir oito equipas continentais portuguesas, Antarte-Feirense, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Louletano-Loulé Concelho, Rádio Popular-Boavista, Tavfer-Measindot-Mortágua e W52-FC Porto. O pelotão completa-se com três equipas de clube, Adega Mor/GDM/CACB, Almodôvar/Delta Cafés/Crédito Agrícola e Sicasal/Miticar/Torres Vedras.

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