“Fui para os bosques viver de livre vontade, Para sugar todo o tutano da vida…Para aniquilar tudo o que não era vida, E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!”
Temos 13 canadianos este ano no TransPortugal. O primeiro da lista é Pat Dodge (446, 6º da etapa de hoje). Dodge estava a evitar-me (just kidding) mas soltou o seu lema: sem crianças, sem animais, sem plantas. “Deves ter montes de tempo livre, então!” O Pat vive em Calgary, é contabilista e gosta dos Decemberists (não está mal), dos Tragically Hip (?!) e desliza no baile com a Julie Laboucane (555, 73a na etapa de hoje) to the end of love (quem percebeu esta?).
Para os fãs da Kate Aardal (341, NO, em 3º lugar na etapa, mas ainda camisola amarela) aqui vai: ela é top. A Kate tem 42 anos, é engenheira de minas e vive no Canadá, com Toby, o cão. Kate lidera uma equipa de 7 engenheiros na Imperial Oil (grupo Esso). A receita para ter estes resultados? Nas suas palavras: só pedalar e ter paixão, claro. E como reagem “eles” à Kate? (não, não é ISSO, djissass). Segundo ela, os ciclistas canadianos acham óptimo que os passe, mas nem sempre é assim noutros países. Pensava eu que estávamos no século XXI… porém o Dr. Emmett Brown inventou aquele automóvel estranho e deixou por aí uns restos do medievo. A Kate adora actividades na natureza: BTT, caminhada, esquiar. Ela e o cão.
Acerca de amanhã: das Penhas da Saúde até Castelo de Vide os atletas enfrentam 166km, com 2751m de ganho de elevação. Queridos, levem o protector solar e muita água, que ouvi por aí falar em 40ºC. Como dizia a minha avó, desde que andaram a mexer lá no céu, o clima nunca mais foi o mesmo. A culpa é novamente do Dr. Emmet Brown ou talvez do Robert Zemeckis. Desconfio até que são a mesma pessoa… De regresso ao futuro: muito cuidado com a calçada romana de Alpedrinha, uma descida técnica a apelar a injecções de adrenalina ao longo de cerca de 1200 metros. Seguem‑se as Portas do Rodão, onde o imponente rio Tejo se acotovela para passar no estreito, e a entrada no Alentejo. O trilho, com cerca de 7 km em balcão sobre o rio, tem vistas deslumbrantes de natureza selvagem que fazem esquecer os mais de 100kms nas pernas. Há possíveis e impossíveis e a subida depois da aldeia de Salavessa, com uma inclinação a superar os 30%, não dá hipótese. É andar.
A 13 de Maio estreou em Nova Iorque, “the Pajama Game” para fazer mais de 1000 espectáculos. Neste 13 de Maio, tu vais fazer a 4ª etapa do TransPortugal. Não vás de pijama, vai estar quentinho. Reza aos deuses e santos. Eu rezarei por ti…a Shiva.
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TransPortugalRace 2015 by Garmin – Day 3
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