O terceiro dia de competição é certamente o mais duro da semana mas também o mais recompensador.
São quatro etapas especiais distribuídas em 48km de percurso com 1600 metros de subida e 2950 metros de descida, iniciando-se no Pico do Areeiro, passando pelo Curral das Freiras e terminando em São Vicente.
Já nas edições anteriores os atletas pediram para nunca alterar o roteiro do ‘dia da aventura’ apesar da dureza. A maior dificuldade é entre a zona da Fajã Escura e Relvinha, onde os atletas sobem quase 1000 metros de desnível positivo de bicicleta às costas.
“Hoje foi animal, fantástico! O cenário na ligação, as montanhas gigantes, os túneis, tudo perfeito” – confirma o brasileiro Fábio Pellegrini. Apesar da dificuldade, alguns atletas repetentes regressam pelas memórias do terceiro dia de competição, como o caso do italiano Robin Bianchetti.
“Subir aquela montanha fez-me esquecer tudo o que de mau aconteceu este ano. É uma montanha-russa de emoções mas estou muito feliz por regressar a este paraíso” – acrescentando igualmente elogios à organização pela coragem de levar o evento em frente.
“Este é, sem dúvida o melhor dia a andar de bicicleta da minha vida” – referiu o espanhol Roger Peligero após terminar a quarta especial do dia, sem fôlego mas com um sorriso estampado no rosto. “As duas últimas etapas são dos melhores trilhos de sempre!” – aponta Brendan Fairclough após finalmente conseguir ganhar uma etapa ao líder Emanuel Pombo, apesar do madeirense ter ganho o dia à geral com 21 segundos de diferença para o britânico.
A ‘caravana’ seguiu para a Calheta para mais uma noite calma na praia.
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