O ciclista britânico Geraint Thomas (Sky) voltou hoje a mostrar-se como o mais forte candidato ao triunfo na Volta à França, após a última etapa com chegada em alto, ganha pelo colombiano Nairo Quintana (Movistar).
Os 16 quilómetros, com 8,7% de inclinação média, da derradeira subida prometiam ataques entre os principais corredores do pelotão e os primeiros a fazê-lo foram Martin e Quintana, a mais de 15 quilómetros do final.
“[O plano] Foi perfeito, tínhamos o Alejandro [Valverde] à frente e que me ajudou um pouco. Também tivemos o [Marc Soler] à frente, que ajudou a aumentar o ritmo do pelotão. Sabíamos que era uma etapa para escaladores puros e foi mesmo assim”, referiu No grupo dos favoritos, em que o dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) foi o primeiro do ‘top-10’ a quebrar, os primeiros ataques foram dos homens da LottoNL-Jumbo, com o esloveno Primoz Roglic a ser o mais ativo.
Mas acabaria por ser um ataque do holandês Tom Dumoulin (Sunweb) a finalmente fazer quebrar Froome, que, mesmo com a ajuda do colombiano Egan Bernal, acabou por perder 48 segundos para Thomas.
Thomas passou agora a ter 1.59 minutos de avanço sobre Dumoulin, que subiu a segundo, por troca com Froome, que está agora a 2.31.
Romain Bardet (AG2R La Mondiale), o melhor francês, acabou por ser o grande derrotado da ronda, ao descer do quinto para o oitavo lugar, percurso inverso ao feito por Quintana.
A etapa ficou ainda marcada pela queda do eslovaco Peter Sagan (Bora-hansgrohe), que terminou a etapa em grandes dificuldades e vai ser transportado ao hospital para fazer exames.
Na quinta-feira, os ciclistas terão uma ligação de 171 quilómetros, entre Trie-sur-Baise e Pau, sem grandes dificuldades.