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O perfil da 11.ª etapa da Volta a França até parecia simpático para Rui Costa, mas o português melhor classificado na prova não viveu um bom dia e foi mesmo o único ciclista do top 15 a perder tempo e a descer na geral. Fragilizado por uma bronquite aguda, segundo revelou o próprio, o líder da Lampre-Merida atrasou-se na parte final, demorou mais 1m36s numa tirada em que não era previsível e passou de 9.º (a 3m58s) para 14.º (a 5m34s de Vincenzo Nibali).

Bem esteve Tony Gallopin, 5.º da geral, que experimentou o seu segundo capítulo de glória nesta edição. Depois de ter “roubado” no final do 9.º dia a camisola amarela a Nibali, que entretanto a recuperou com o objectivo de a manter até ao fim, o francês da Lotto-Belisol ganhou pela primeira vez uma etapa da Volta a França, depois de ter atacado duas vezes nos últimos dez quilómetros. Depois de ser apanhado uma vez, o corredor de 26 anos voltou a destacar-se e resistiu estoicamente ao pelotão de 34 elementos para garantir o triunfo em Oyonnax.

Logo atrás e com o mesmo tempo de Gallopin chegaram todos os homens do topo da geral, à excepção de Rui Costa.

O campeão mundial acabou esta etapa de média montanha, mas que terminou numa longa descida, no 48.º lugar, no mesmo grupo de Sérgio Paulinho (62.º). Nelson Oliveira (104.º), José Mendes (115.º) e Tiago Machado (116.º), ainda marcado pela grave queda na 9.ª etapa quando era 3.º da geral e pela corrida em solitário heróica subsequente, terminaram todos a 18m25s do vencedor.

Na geral, Machado desceu de 47.º para 64.º (a 1h02m37s), Oliveira de 73.º para 80.º (1h20m11s) e Mendes de 148.º para 152.º (a 1h59m40s). Paulinho foi o único português a trepar na geral, de 125.º para 102.º (a 1h26m43s).
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