O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal vai conferir tempo ao pelotão “para se poder preparar melhor” no plano físico e psicológico, avaliou o diretor desportivo da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.
A principal prova velocipédica lusa, que estava prevista entre 29 de julho e 09 de agosto, foi adiada para data a determinar ainda em 2020, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
“No contexto atual não importa tanto a data, mas que seja realizada uma Volta a Portugal o mais próxima possível daquilo que nos habitou a ser enquanto um dos eventos mais populares do país. Agosto seria sempre a altura tradicional e aquilo que todos esperavam, mas não haverá inconveniente se for em setembro ou outubro”, apontou.
Sem consequências estimadas na “sucessão de reveses” motivada pelo novo coronavírus, até porque “a retoma foi há pouco tempo e só no fim de tudo se conseguirá ter uma ideia concreta”, o líder da equipa mais antiga do pelotão internacional avisa que a realização da Volta em solo luso é “fulcral” para a sustentabilidade de “todo o edifício do ciclismo nacional”.
O calendário velocipédico está suspenso desde meados de março, devido à pandemia de covid-19, e deverá ser retomado em 05 de julho, com uma prova de reabertura em Anadia.