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O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) irradiou hoje do ciclismo o belga Johan Bruyneel, ex-diretor da equipa de Lance Armstrong, e o médico espanhol Pedro Celaya, tendo suspendido por 15 anos o treinador espanhol José Martí.

A mais alta instância da justiça desportiva mundial considerou provado que entre 1997 e 2007 os três homens “participaram num elaborado e eficaz esquema de dopagem”, do qual Bruyneel era “o cérebro” e Martí e Celaya “figuras imprescindíveis”.

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O TAS aumentou substancialmente as sanções impostas pela Associação Norte-americana de Arbitragem (AAA), decididas depois de uma “investigação sobre múltiplas violações das regras antidopagem no ciclismo”, e ascendiam a 10 anos, para Bruyneel, e a oito anos, para Celaya e Martí.

Os três homens recorreram da sanção para o TAS, mas a Associação Mundial Antidopagem (AMA) também apelou para o mesmo organismo, tendo como objetivo o aumento das suspensões impostas.

Bruyneel, ciclista profissional entre 1988 e 1997, foi diretor desportivo da US Postal, equipa na qual alinhava o norte-americano Lance Armstrong, que, entre 1999 e 2005, venceu sete edições da Volta a França, títulos que lhe foram retirados, por doping.

A União Ciclista Internacional (UCI) já se manifestou satisfeita com a decisão hoje anunciada pelo TAS, lembrando que apoiou desde o início o recurso da AMA para um aumento das sanções.

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