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Tadej Pogacar (UAE Emirates) confirmou o triunfo no Tirreno-Adriático na última etapa da prova italiana, um contrarrelógio vencido por Wout van Aert e que elevou João Almeida à sexta posição da geral.

Tadej Pogacar vence o Tirreno-Adriático, João Almeida sexto
© LaPresse

O já tradicional ‘crono’ em San Benedetto del Tronto não provocou revoluções nas contas da geral – embora tenha permitido ao português da Deceuninck-QuickStep, sétimo na sétima etapa, ascender ao sexto lugar final -, com o vencedor da Volta a França de 2020 a inscrever mais uma linha no seu (brilhante) currículo e a conquistar a segunda geral no mesmo número de provas por etapas em que participou esta temporada.

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“Senti-me bem hoje, apesar de estar um pouco cansado do esforço das etapas anteriores. Estou super feliz por conquistar esta prova. É um fantástico início de época”, resumiu o jovem da UAE Emirates.

Tadej Pogacar vence o Tirreno-Adriático, João Almeida sexto (2)
© Deceuninck – Quick-Step

Com apenas 22 anos, o esloveno acrescentou mais um importante triunfo ao seu palmarés, que conta já com vitórias na Volta ao Algarve, Volta à Califórnia, ambas em 2019, e na Volta à Comunidade Valenciana (2020), além do terceiro posto na Vuelta2019.

Pogacar, vencedor da Volta aos Emirados Árabes Unidos há menos de um mês, foi quarto no contrarrelógio de 10,1 quilómetros, gastando mais 12 segundos do que o belga da Jumbo-Visma, que, apesar de ter encurtado as distâncias na geral com um tempo ‘canhão’ de 11.06 minutos, teve de contentar-se com o segundo posto final na emblemática corrida italiana, a 01.03 minutos do vencedor.

Num dia reservado a especialistas na luta contra o cronómetro, o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), segundo a seis segundos, e o italiano Filippo Ganna (INEOS), terceiro a 11, foram surpreendidos pelo talentoso Van Aert, que pedalou a uma média de 54.595 km/h para vencer.

João Almeida demorou mais 24 segundos do que o vencedor, ficando à frente do especialista Nelson Oliveira (Movistar), 17.º a 36 segundos, e do campeão nacional de contrarrelógio, Ivo Oliveira (UAE Emirates), que foi 20.º a 37 segundos do belga da Jumbo-Visma.

Apesar do modesto registo no ‘crono’ – foi 79.º, a 01.09 minutos -, Mikel Landa (Bahrain-Victorious) conservou o terceiro lugar na geral, agora a 03.57 minutos do vencedor, enquanto João Almeida, que subiu um posto, gastou mais 04.54 minutos do que Pogacar.

O português da Deceuninck-QuickStep, que foi quarto na Volta a Itália em outubro passado, voltou a demonstrar estar num bom momento de forma, após ter sido terceiro na Volta aos Emirados Árabes Unidos.

O desempenho do jovem de 22 anos iguala o segundo melhor resultado de sempre de um português na prova italiana: Acácio da Silva foi segundo em 1985 e sexto no ano seguinte, ‘superando’ Tiago Machado, sétimo em 2011, e Rui Costa, 10.º em 2019, os outros dois ciclistas nacionais com presença nos 10 melhores do Tirreno-Adriático.

Nelson Oliveira fechou a geral na 68.ª posição, a mais de 41 minutos do Pogacar, e Ivo Oliveira foi 106.º, a quase 55 minutos do seu companheiro de equipa.

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