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O ciclista dinamarquês Soeren Kragh Andersen venceu hoje isolado a clássica Paris-Tours, uma das últimas do ano, que fez muitas vítimas nos seus troços de vinha, uma novidade introduzida no percurso.

© A.S.O. / G. Demouveaux

Um ano depois do segundo lugar, o corredor da Sunweb chegou à vitória, impondo-se com 25 segundos de avanço sobre o holandês Niki Terpstra (Quick-Step Floors) e o francês Benoit Cosnefroy (AG2R La Mandilae), numa prova em que o português José Gonçalves (Katusha-Alpecin) foi o 13.º, a 1.28 minutos.

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Um pouco à semelhança do Paris-Roubaix, em que os troços de ‘pavé’ causam muitos dissabores e que abrem muitas vezes o caminho para a vitória, aqui foram os 12,5 quilómetros de troços de terra, por entre vinhas de Vouvray, que ajudaram a ditar a sorte da corrida, com um total de 214,5 quilómetros.

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No primeiro destes nove segmentos, a mais de 50 quilómetros da chegada, o pelotão desfez-se, e a partir daí começaram os problemas para muitos, nomeadamente o belga Philippe Gilbert (Quick-Step Floors), que se atrasou irremediavelmente devido a um furo.

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Andersen e Terpstra destacaram-se a cerca de 30 quilómetros da meta e pouco depois foram seguidos por Cosnefroy, formando o trio que viria a discutir a vitória desta clássica com 124 anos e em que os vencedores emergem, habitualmente, de ‘sprints’ massivos.

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