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A equipa de ciclismo EFAPEL entrou bem na fase das clássicas da Primavera. Na primeira, a Clássica da Arrábida, que terminou há pouco, Sérgio Paulinho esteve em destaque. O ciclista da formação de Ovar foi o segundo a cruzar a meta depois de quase 190 quilómetros que começaram muito depressa e que enfrentaram, já no final, uma fase mais dura que culminou com a subida ao Castelo de Palmela.

A Serra da Arrábida recebeu o pelotão internacional para a primeira edição de uma clássica com características muito diferentes das que se realizam habitualmente no calendário português. Os primeiros 100 quilómetros tinham tudo para serem percorridos depressa, mas na segunda metade da distância, havia cinco montanhas, quatro de terceira e uma de segunda categoria.

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A equipa EFAPEL pedalou praticamente sempre integrada no pelotão. Os sete corredores comandados pelo director desportivo, Américo Silva, seguiram a estratégia definida e sabiam que as decisões estariam guardadas para a parte mais dura do percurso. A derradeira dificuldade estava nos últimos 2,6 km. Sempre a subir, com média de quase sete por cento e piso de terra e empedrado. Foi precisamente aí que Sérgio Paulinho esteve em destaque e segurou um lugar no pódio – o segundo – logo atrás de Amaro Antunes (W52-FC Porto).

“Estamos satisfeitos. Foi um segundo lugar, não foi a vitória, mas o resultado foi bom. Podemos dizer que o objectivo foi cumprido. O trabalho desenvolvido com base no que programámos está a resultar. Isso já se tinha visto no Alentejo. Nota-se tanto individualmente como a nível colectivo. A equipa está a chegar àquilo que ambicionámos”, afirmou Américo Silva.

A equipa volta à competição já no próximo fim-de-semana. A Clássica Aldeias de Xisto realiza-se no dia 12, domingo, e reveste-se de um significado especial para a EFAPEL pois realiza-se na região de um dos parceiros deste projecto de ciclismo profissional. A estrutura vai aproveitar esta oportunidade e vai estar na zona da Pampilhosa logo a partir de quinta-feira, dia 9. Além da vertente competitiva, no dia da clássica realiza-se uma crono-escalada aberta a todos os entusiastas do ciclismo. É a subida do Muro da Cerdeira, um segmento incluído no percurso definido para os profissionais.

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