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A Equipa Portugal vai participar na Volta a França do Futuro, entre 17 e 26 de agosto, alinhando com seis corredores e com a ambição de estar na luta pela geral e por algumas etapas.

André Ramalho (Jorbi/Team José Maria Nicolau), Ivo Oliveira, João Almeida, e Rui Oliveira (Hagens Berman Axeon), Marcelo Salvador (Sicasal/Constantinos/Delta Cafés) e Tiago Antunes (SEG Racing Academy) são os ciclistas escolhidos pelo selecionador nacional, José Poeira, para a corrida por etapas mais importante do calendário internacional de sub-23.

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“É uma equipa equilibrada, com corredores capazes de estar com os melhores nas etapas de montanha, mas também com elementos prontos para se baterem pelas primeiras posições nos dias em que os sprinters tiverem oportunidades.

Além disso, completa-se com jovens que sabem cumprir a missão de trabalhar para o coletivo e que chegam a este momento da época com a frescura física necessária para enfrentar um desafio com a importância e a exigência da Volta a França do Futuro”, afirma José Poeira.

A Volta a França do Futuro apresenta, ao longo das dez etapas, um percurso equilibrado, em que todos os perfis de ciclista poderão brilhar. As primeiras jornadas adequam-se a roladores e sprinters, surgindo um contrarrelógio por equipas, na quarta etapa, que deverá começar a fazer uma triagem mais fina quanto à classificação geral. O ordenamento definitivo de valores vai acontecer com as últimas quatro etapas, todas de alta montanha e com final em subida.

A corrida abre com uma ligação de 138,2 quilómetros entre Grand-Champ e Elven. Segue-se uma viagem de 144,2 quilómetros, ligando Drefféac a Châteaubriant. A terceira tirada começa em Le Lude e termina em Châteaudun. Estas etapas são ao jeito de sprinters e roladores, embora seja necessária atenção máxima para prevenir cortes e perdas de tempo por má colocação. Os finais têm perfis distintos. Se no primeiro dia a chegada é plana, nos outros dois será em plano ascendente, com 7,5 por cento de inclinação nos últimos 500 metros da terceira jornada.

A quarta etapa é o contrarrelógio por equipas, que terá 20,2 quilómetros e será disputado em redor de Orléans. Prevê-se uma jornada difícil para a Equipa Portugal, que terá de defender-se das formações mais dotadas de roladores possantes, que, neste tipo de exercícios completamente planos, levam vantagem sobre os portugueses.

Os velocistas deverão regressar ao protagonismo na quinta etapa, 145,8 quilómetros unindo Beaugency a Levroux. A sexta etapa será uma maratona de 181,1 quilómetros, iniciando-se em Le Blanc e terminando em Cérilly, depois de ultrapassado um percurso de altos e baixos que não deverá impedir os homens mais rápidos com resistência para as longas distâncias e o sobe e desce de discutirem a etapa.

Na reta final os trepadores prometem sentir-se em casa. A sétima etapa tem apenas 35,4 quilómetros, mas um acumulado de subida de 1494 metros. A partida será em Moûtiers e a chegada, coincidente com um prémio de montanha de primeira categoria, em Méribel.

A oitava etapa volta a ser curta, 81,1 quilómetros, mas muito exigente. Os corredores partem de La Bathie para chegarem a Crest-Voland Cohennoz. A meta coincide, mais uma vez, com uma montanha de primeira categoria.

A nona e penúltima etapa tem quase três mil metros de acumulado positivo, devido a um percurso de alta montanha que começa em Sèez e termina 83 quilómetros adiante, em Val d’Isère. A meta será a terceira subida de primeira categoria da jornada.

A Volta a França do Futuro encerra com uma viagem de 1497 quilómetros, entre Val d’Isère e Saint-Colomban-des-Villards. A chegada está, novamente, colocada numa montanha de primeira categoria.

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