PUB bikeinn_cod_728x90_por

Rúben Guerreiro (EF Education-Easy Post) disse hoje que “continuar a lutar” compensa, após vencer isolado o Mont Ventoux Dénivelé Challenge.

Rúben Guerreiro vence Mont Ventoux Dénivelé Challenge
📸 James Startt e Frédéric Machabert

“Depois da vitória no Giro [na nona etapa de 2020, a última que tinha conseguido]… se continuares a lutar, vai compensar”, explicou, na ‘flash interview’ após cortar a meta.

PUB

Numa corrida “superdura”, mas que inclui também “um percurso lindíssimo” no qual “é verdadeiramente um prazer correr”, com dupla ascensão ao Mont Ventoux, a “grande performance” da equipa no Critério do Dauphiné, sua e do colombiano Esteban Chaves, hoje segundo, levou à proposta de correr também esta prova, colhendo agora os frutos.

Rúben Guerreiro vence Mont Ventoux Dénivelé Challenge
📸 James Startt e Frédéric Machabert

Com uma “situação difícil” na tentativa de a equipa norte-americana se manter no escalão WorldTour, no primeiro ano em que a União Ciclista Internacional (UCI) vai aplicar o sistema de promoções e despromoções, era importante “lutar pelos pontos”, admitiu.

“Merecíamos mais e melhor. Dedico a vitória a toda a equipa e à minha família”, declarou.

O trepador luso, de 27 anos, foi dos mais interventivos na corrida e acabou por concluir os 154 quilómetros entre Vaison-la-Romaine e o topo do ‘mítico’ Mont Ventoux em 4:32.35 horas, iniciando a ‘dobradinha’ da equipa à frente de Esteban Chaves, segundo a 53 segundos, com o australiano Michael Storer (Groupama-FDJ) em terceiro a 1.28 minutos.

A vitória na corrida 1.1, com 4.521 metros de acumulado de subida, incluindo duas ascensões ao Ventoux, é a primeira da época para o português, que aponta à Volta a França.

Rúben Guerreiro vence Mont Ventoux Dénivelé Challenge
📸 James Startt e Frédéric Machabert

Este é, de resto, o primeiro triunfo desde a Volta a Itália de 2020, quando venceu a nona etapa, em Roccaraso, e conquistou a classificação da montanha, e a terceira como profissional, depois de se sagrar campeão nacional de fundo em 2017.

Fora do Giro, é o maior resultado da carreira, procurando agora novas façanhas no Tour, a que regressa depois do 18.º posto final de 2021.

PUB