No passado domingo, dia 14 de maio, a malta das duas rodas rumou a Santa Cita, distrito de Santarém, para mais uma edição do raid Rota dos Falcões, esta que é já a sua 8ª edição.
O secretariado pela nossa parte, fez-se no dia anterior, uma mais valia para quem é da zona ou vem no dia anterior e que como aquela hora éramos só nós, foi rapidíssimo.
Dada a partida a horas, seguiu-se um arranque rápido a tentar furar por entre os restantes atletas, tentando aproveitar ao máximo os primeiros quilómetros em alcatrão, com passagem pela Fábrica da Matrena, com o seu magnífico açude que acolhe o Rio Nabão. Aqui iniciou-se a primeira subida do dia, ainda em alcatrão e onde deu para chegar um pouco mais à frente da corrida, antes de entrarmos em terra e os caminhos começarem a estreitar.
Lá fomos rolando, entre alcatrão, terra e algumas zonas mais estreitas, até apanharmos o primeiro singletrack, o Trilho do Gato, onde o andamento começou a abrandar um pouco.
Fomos apanhando singletracks, com também o do Javali, até que aos cerca de 10km entrámos num singletrack por meio de eucaliptos, ao jeito de anfitrião dos muito trabalhados singletracks que nos esperavam, o primeiro deles logo de seguida. Estamos a falar de um dos trilhos icónicos da zona, o Trilho dos Fortes.
Daí em diante, foi correr atrás do prejuízo, com alguns dedos de conversa com outros atletas pelo meio, num constante sobe e desce até que aos 18km surgiu o primeiro abastecimento, muito bem composto de líquidos e sólidos e animado por um DJ.
Saímos do abastecimento para um troço muito rápido, seguido de mais algumas subidas e depressa regressámos aos singletracks, imagem de marca da organização. Trilho do Enduro, Trilho das Hortas, Trilho dos Teimosos, Trilho do Bosque, numa sequência que nos levou à margem do Rio Zêzere com cerca de 26.5km percorridos, logo abaixo da Barragem do Castelo de Bode, também esta, passagem característica da Rota dos Falcões e não fossemos logo de seguida encarrilhar em novo singletrack, com seguimento no Trilho dos Falcões.
A partir da separação, era um pulinho até à meta, para quem ficasse pela distância mini-raid. Para os aventureiros da distância raid, ainda tinha mais cerca de 18km a percorrer, iniciando-se com bastante estradão em constante sobe e desce até ao segundo abastecimento aos 40km, também este muito bem apetrechado de comes e bebes.
À semelhança da primeira ida ao Zêzere, mais uma vez tínhamos que de lá sair, agora, em direção à meta para terminar, tendo para isso, ultrapassado mais duas boas subidas de cerca de 1km cada uma.
Pouco depois, chegámos à união de percursos, onde antes nos tínhamos separado e rapidamente chegámos à zona de meta, não sem uma última picada para colocar com pontos nos i’s (ou nas pernas).
A distância raid acabou com 53.3km e 1350m de subida acumulada.
Para finalizar, este foi um evento muito bem organizado, com marcações em fitas, cal e placas sem nada a apontar, abastecimentos fartos e com malta divertida e dedicada tanto nesses mesmos abastecimentos, como em locais de atravessamentos de estradas e afins.